Aos Leitores do blog

Sejam Bem-vindos!!! Este é um espaço dedicado a arte e aos seus (futuros) admiradores. Ele é uma tentativa de despertar em seus visitantes o gosto pelo assunto. Aqui, poderão ser encontradas indicações de sites, livros e filmes de Artes Visuais, imagens de artistas, alem do meu processo de trabalho. É o meu cantinho da expressão. Espero que sua estadia seja bastante agradável e proveitosa.
Este Blog é feito para voces e por voces pois muitas das postagens aqui presentes foram reproduzidas da internet. Alguma das vezes posso fazer comentarios que de maneira parecem ofensivos porem nao é minha intençao, sendo assim, me desculpem. Se sua postagem foi parar aqui é porque ela interessa a mim e ao blog e tento focar os pontos mais interessantes. A participaçao dos autores e dos leitores é muito importante para mim nestes casos para nao desmerecer o texto nem acabar distorcendo o assunto

terça-feira, 17 de julho de 2012

A ARTE É INDIVIDUO E NAO COLETIVIDADE

   A partir de hoje, resolvi pegar alguns textos de grandes nomes de personalidades que tratam sobre arte e que estao no site o citador para poder discuti-los e ver as diferentes opinioes sobre aqueles que viveram exclusivamente da arte. Nao pretendo desvaloriza-los apenas comenta-los e nao ficar apenas em textos sobre o que é restauração, arte-educação ou assuntos do genero. 

    O texto a seguir, se olharmos superficialmente ele é bem polemico e agressivo porem se pensarmos profundamente ele tem algo de verdadeiro... E tambem porque devemos ver todos os lados de um mesmo assunto né

 

    Vamos a ele...

Thomas Mann      Thomas Mann Alemanha       1875 // 1955 

    A Arte é Indivíduo, não Coletividade. Arte é espírito, e o espírito não precisa, em absoluto, de se sentir obrigado a servir a sociedade, a coletividade. A meu ver, não tem direito a fazê-lo, devido à sua liberdade e à sua nobreza. Uma arte que «se mete com o povo», fazendo suas as necessidades das massas,(...) cai na miséria. Prescrever-lhe isso como um dever, admitindo-se, talvez, por razões políticas, unicamente uma arte que (todos) possam compreender, é mesmo o cúmulo da grosseria e equivale a assassinar o espírito. Este - eis a minha firme convicção - pode empreender os mais audaciosos, os mais incontidos avanços, as tentativas e pesquisas menos acessíveis às multidões, e todavia ter a certeza de servir, de um modo elevado, indiretamente o homem, e à la longue até os homens.

Thomas Mann, in "Doutor Fausto".
fonte: http://www.citador.pt/textos/a-arte-e-individuo-nao-colectividade-thomas-mann
 
Minha analise: 
     Se formos pensar, nem todo mundo admite gostar de arte e nao ve sentido na mesma. Pensando por este lado, se uma pessoa nao te valoriza para que voce vai querer tentar agrada-la, se as pessoas começarem a fazer arte porque gostam e sentem prazer no que fazem sem querer agradar a todos pode em seu ato demostrar tanto prazer que o seu trabalho acaba tocando ate o mais insensivel. É isso que o texto quer dizer, primeiro a arte deve vir de uma necessidade interna e se ela estiver de acordo com quem fez, nao for forçada e sim espontanea ela vai ser grande.
   Ao meu ver arte tinha que natural a todos e deve ser por pensar assim acabamos comentendo o erro grave de querer agradar a todos, democratizando a arte , mas tambem tem o lado da sobrevivencia de quem esolhe a arte como meio de vida e dai como fica a situção? Agora olhando por este texto, o que ele diz é que a arte deve ser desprentenciosa e somente assim ela sera verdadeira.
   Este pensamento ao meu ver é validp apenas para no ato do fazer pois depois que o trabalho é exposto ele deixa de se submeter apenas ao olhar do artista para ser do coletivo entao concordo em parte com o que foi escrito.

Proxima postagem: 24/07 Criatividade

terça-feira, 10 de julho de 2012

CINEMA DE ANIMAÇAO

   

   O assunto de hoje do blog é cinema de animação. Primeiro vou falar com minhas palavras o que sei sobre o tema e em seguida postarei textos pesquisados para dar mais embasamento"garantia" ao que esta sendo tratado.
    A animação é um conjunto desenhos feitos quadro a quadro e transmitido a tamanha velocidade que estes quadros parecem ter movimento aos nossos olhos (varia de 12 quadros por segundo ou mais).
     Ela pode ser tradicional, ou seja, feita manualmente ou digital feita no computador, ser bidimencional (2 dimensoes:largura e altura) ou tridimensional (3 dimensoes: altura, largura e profundidade gerando o volume) e possui vários tipos.
  • Animação de recortes: Aqui desenhos sao recortados e a pessoa os movimenta.

  • Animação de Fantoches: É o teatro de marionetes ou mamulengo.
  • Teatro de sombras que vem la da china.
    O que se destaca nestes tres metodos a cima é a manipulaçao de objetos feita pelo homem havendo uma maior aproximaçao publico peça

    Stop-motion termo em ingles que indica para e movimenta. Neste estilo, o animador vai fazer um movimento na imagem filmar em seguida mudar outra peça ou fazer outro movimento fazendo uma alteração na cena para novamente voltar a gravar a cada nova mudança. O stop-motion pode ser feito em qualquer suporte (quadro de areia, papel) e com qualquer material (massinha, moveis, objetos) .
  Um dos destaques da animação mundial foi Norman Mclaren que mesmo em uma epoca em que nao havia tanta tecnologia como hoje, ele testou e se destacou em vários tipos de animações, inovando o estilo.
 
(Pesquisado )
  O cinema de animação compreende o desenho animado, a animação de bonecos, a animação de fotos e a recente animação computadorizada. O que caracteriza a chamada oitava arte, é o fato de não fazer-se uso de atores nem de cenários naturais. Sua origem remonta as antigas experiências com sombras chinesas e aos aperfeiçoamentos introduzidos na lanterna mágica durante os séculos XVII e XVIII. Mas foi só no século XIX que as teorias puderam ser levadas à prática (devido ao grande avanço da fotografia). Na década de 1920, Walt Disney compreendeu o grande partido que poderia tirar de uma arte nova e em crescente popularidade. As bases de uma "fábrica de sonhos" para as crianças e adultos foram lançadas em 1926, quando Mickey - o camundongo antropomorfo - fez sua estréia nas telas. O cinema de animação é totalmente construído através de desenhos, fotos ou bonecos. 
    A idéia de movimento, ou seja, a animação, é dada pela reprodução rápida (24 quadros por segundo) das imagens estáticas, em posições ligeiramente diferentes uma das outras.   
  Durante muito tempo, o cinema de animação foi voltado para o público infantil nas antigas sessões zás-trás de cinema, às 10 da manhã de Domingo, ou nos horários infantis de televisão. Hoje faz-se animação também para adultos. O traço de animação pode se manifestar de várias formas: com a inclusão de pequenos desenhos animados, pela inclusão de um ou mais personagens de desenho, pela animação de bonecos e pelas trucagens que fazem personagens voarem, jogarem bola com a Lua, desaparecerem como fantasmas, etc. 
   A introdução dessas animações leva à quebra do ilusionismo criado pela imagem cinematográfica e recoloca o problema da ficção em seu devido lugar, além de introduzir o elemento lúdico, o inventar possibilidades descabidas, o manifestar desejos mágicos. 
 Fonte: http://www.adorofisica.com.br/trabalhos/fis/equipes/cinema/cinemanimacao.html

Técnicas de animação

 fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anima%C3%A7%C3%A3o

Proxima Postagem: 17/07 Arte é individuo e nao coletividade
TV Western storyboard example
 Este é um storyboard retirado do site:http://accad.osu.edu/womenandtech/Storyboard%20Resource/.. O Storyboard (historia em prancha/prancha de historia em portugues) Ele é o rascunho e o roteiro visual da animação e pode ser visto como a propria animação sem movimento, pois é nele que esta contido todo conteudo principal do filme a ser criado (nao precisa rser rigorosamente iguais) mas o storyboard é quem vai ditar os parametros que serviram de guia da historia para que ela nao se perca

terça-feira, 3 de julho de 2012

LIVROS DE ARTISTA: DEFINIÇÃO PLURAL

  Hoje o tema é sobre o livro de artista

 

Livro de artista, Paulo Miranda, objeto em técnica mista, 50x120 cm, 2003.

     Os artistas, sobretudo os pintores, intervêm e colaboram na elaboração de livros desde tempos imemoriais – nomeadamente a nível decorativo e ilustração. Mas, em meados do século XX fazem-no diferentemente porque engendram eles próprios os (seus) livros assumindo e acompanhando todas as etapas de feitura dos mesmos - são os editores, produtores, paginadores, autores dos textos e imagens, encadernadores e distribuidores. A diferença fundamental, entre o livro ilustrado por um artista e um livro de artista, reside numa subtileza sagazmente definida por Anne Moeglin Delcroix (...) "o livro não tem um significado ele é o significado."

     O livro de artista é integralmente concebido e realizado pelo artista, é da sua inteira responsabilidade e autoria. A partir do século XX, o livro e os múltiplos são, por excelência, meios de divulgação e difusão da contracultura. São materiais geralmente baratos de adquirir ou produzir, transportáveis e, consequentemente, acessíveis a quem quiser consumir. Em meados do século XX, alguns artistas constituem as suas próprias editoras, evitando assim qualquer tipo de censura e garantindo uma independência economica; cito apenas alguns exemplos: Sol Le Witt funda Printed Matter, Ed Ruscha cria a Heavy Industry Publications, Michael Baldwin e Terry Atkinson unem-se em 1968 para criar a Art & Language Press; e, Dick Higgings publica inúmeros livros, opúsculos e manifestos dos artistas ligados ao movimento Fluxus através da sua Editora Something else press. (...) Existem dois aspectos seminais, fundadores do conceito "livros de artista":
 
1 – o artista coleciona, copia e divulga mais facilmente o que faz devido às novas e acessíveis técnicas de reprodução (fotocopiadoras, fax, scanner, impressão off-set, entre outros); passando os a produzir múltiplos colecionáveis e/ou efemeros: revistas, cartazes, postais, livros de artistas, livros-objectos, auto-colantes, flyers mas também discos, filmes, entre outros, de forma autonoma e independente da rede galeristica e museal. Estes múltiplos espelham o cruzamento de uma influência popular e referências eruditas.
 
2 – os artistas documentam os seus próprios processos de trabalho registando happenings e ações efemeras, publicando textos críticos (como por exemplo D. Judd), poéticos ou outros de caráter indefinível – como por exemplo as auto-entrevistas de Lucas Samarras.(...)

Uma outra definição menor, mais simples e que resume isso tudo é essa:

   Os livros de artista são livros produzidos por artistas, na sua maioria para manuseio direto, assim possibilitando uma aproximação física, tatil e visual com a produção artística. Os livros de artista são sempre edições especiais, podendo o artista fazer edição de exemplar único ou múltiplos exemplares. Os livros de artista são espaços de criação, onde se exploram vários tipos de narrativas, são locais privilegiados para experiências plásticas, no livro de artista é possível fazer uso de várias linguagens poéticas (artes visuais, poesia, literatura ...) somando e criando interligações de tempo e espaço, tempo e movimento. É de extrema importância o desenho das palavras, as palavras como imagens, as imagens como palavras, com igual relevância poética. ------------------------- texto de Constança Lucas  

Fonte: http://www.arachnesnet.com/isabelbaraona/pt/textos/2010_sharemag.html
                  http://livrosdeartista.blogspot.com.br/




 LAVATER,Warja Le Petit Chaperon Rouge


AMBE, Noriko  enquanto uns fazem livros  para expressar sua poetica, outros "destroem" (a artista trabalha com recortes em livros/revistas para fazer seu trabalho)

Proxima Postagem: Cinema de Animação

terça-feira, 26 de junho de 2012

TIPOS DE MUSEUS (ACERVOS)




.
  Resolvi publicar este topico para explicar a diversas coleções existentes que compoem os museus e que os diferencia entre si.
   Primeiro, o que vai diferenciar o museu do outro é o tipo de coleção que ele terá. Pois mesmo trabalhando com valorização do que pode ser ou é importante, a instituição não pode sair colecionando tudo; precisa haver foco e criterio. É claro que alguma coisa pode passar, mas a seleção é imprecindivel, outro motivo deste texto é para mostrar que há museus para todos os gostos e generos. O que liga todos eles é a pesquisa e a preservação.
Pode ser que as vezes estes limites entre um e outro se confunda
   Os tipos são:

Artististico: Possui acervo com objetos de valor artistico, que mostra e divulga o campo da evolução artista. podem ser:
  •    Voltado para o acervo de pinturas e esculturas. Sao subdivididos em museus de arte antiga, arte moderna e arte contemporanea
  •     Outros se preocupam com as artes decorativas:  porcelanas, tapetes, vidros, etc.
  • ;E por fim os historico decorativos: peças historicas e tambem decorativas

Historico: Retrata a historia atraves das causas estabelecendo um elo de criação entre o passado e o presente.
    Pode ser um Museu Arqueologico: que possui objetos provenientes de pesquisas de escavações, com sua devida comunicação. Possui tambem desenhos identificando ou localizando objetos, ou seja, local onde foi encontrado, ficha de campo arqueologico.
                                                 

Cientifico: Tem seu foco nas ciencias sociais sejam elas: antropologicas  (ligadas ao homem), etnograficas (estudo de povos, lingua, raça, religiao, uso e costumes) e folcloricos (tradição, lendas e costumes)

Ciencias e Tecnologia: Faz uso da Ciencia e tecnologia como meio de exposição do museu, sem se separar da parte historica. Apresenta os ultimos avanços e as novas ciencias da tecnologia.  Ex: Museu do Ar e do Espaço, Museu da Aeronautica

Ciencias Naturais e Biologicas: Ligados a Biologia e as ciencias da Natureza. Realiza tambem o estudo da flora e da fauna caracterizando o modo dos habitantes, a vida, s comida dos animais. Podem ser divididos em:
                Jardins: Botanicos, ecologicos, parques e jardins
               Ou Diogramas: que é um recurso tecnico para a reconstrução de grande tamanho do ambiente natural.

De Bairros ou  Museus Comunitarios: São os museus em que todas as atividades foram feitas voltados para as pessoas e mais especificamente daquela região, é claro que os visitantes vem de varias partes e muito daquele particular pode ser aprendido pelos visitantes (vi esta definição no programa conhecendo museus)


Ecomuseus: Criados na 2ª metade  da decada de 70 (1975-1979) tem como objetivo integrar dentro de um sistema os habitantes do local, oso visitantes, a ecologia da regiao e todo meio ambiente. O museu ocupa grande espaço ao ar livre são as famosas cidades conhecidas como museu a ceu aberto.

Fonte: Apostila do meu curso tecnico de conservação e restauro unido a alguns conhecimentos particulares.

Proxima postagem: Livro de Artista 

terça-feira, 19 de junho de 2012

TENDENCIAS DAS ARTES ATUAIS

                                                                  

   O texto a seguir foi retirado do livro "Viagem pela Arte brasileira" do critico Alberto Beuttenmüller, Capitulo 15 pag 90. Tudo que estiver entre () e nao for data sao palavras minhas.
A arte deixou de retratar a realidade com o abstracionismo e o Concretismo, e se fez linguagem, referindo-se a si mesma. A pintura passou a ser linguagem de linha e cor; a escultura, a linguagem da forma no tempo e no espaço, e a gravura, arte para ser multiplicada, hoje também se faz com a tiragem de uma só copia, tornando-se assim, obra única. Tudo, enfim, virou conceito nas novas linguagens. A linguagem se compõe de dois elementos em conflito: de um lado as regras que regem a linguagem, a sua gramática. De outro lado, expressão ou expressividade que o artista precisa usar.  Se o artista abusa da expressão, como Van Gogh, ele o faz destruindo regras, ou seja, quebra regras da gramática. Se ele preferir seguir o rigor das regras, ele perde a expressividade, como aconteceu com Mondrian. É desse conflito dialético que vive a arte.
A ruptura da Arte Moderna como linguagem deu-se a partir das obras do artista Frances Marcel Duchamp (1885-1968). Sua obra mudou o conceito de arte entre 1913-1923. Para Duchamp, o artista da era industrial não mais trabalhava para um patrão ou mecenas, como fez no passado. Era agora um empresário. O artista da nova ordem produz sem função ou valor de uso. No mercado, a procura não precede a oferta (isso é que mata, pois não se sabe o que é realmente contemporâneo na arte e de que os críticos gostam e a pessoa leva anos ou nem é reconhecida trabalhando em outras profissões). Cabe ao artista e só a ele decidir o que produzira (será mesmo??). Ao colecionador a resposta, se compra ou não, como qualquer produto do sistema capitalista que segue a lei da oferta e da procura. O circuito da arte dirá se o artista produz ou não arte (Uma grande questão esta).(...)
A arte contemporanea apresenta hoje muitas linguagens. A vanguarda acabou. Nao há escolas de arte ou movimentos liderando o circuito de arte.(...) 
O artista atual não é mais pintor, desenhista escultor ou gravador. Ele é so artista. Experimenta todo tipo de linguagem, de conceito, de material etc. Esta, a grande mudança visivel na arte atual. A linguagem do artista contemporaneo faz menção a conceitos da Historia da Arte, discute o Suporte, o volume, a propria definição da arte, alem de usar simbolos e signos proprios.
Por isso, o observador precisa conhecer os varios angulos da proposta apresentada. Pode se dizer que o artista artual faz da arte uma tese, embora alguns deles exibam seu oficio por meio da pintura, gravura e escultura. Estas tecnicas, contudo, estao cada vez mais se distanciando do universo que a arte promete para o futuro. 

Proxima Postagem: 26/06 Tipos de museu e Acervos

Pesquisar este blog

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...