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Sejam Bem-vindos!!! Este é um espaço dedicado a arte e aos seus (futuros) admiradores. Ele é uma tentativa de despertar em seus visitantes o gosto pelo assunto. Aqui, poderão ser encontradas indicações de sites, livros e filmes de Artes Visuais, imagens de artistas, alem do meu processo de trabalho. É o meu cantinho da expressão. Espero que sua estadia seja bastante agradável e proveitosa.
Este Blog é feito para voces e por voces pois muitas das postagens aqui presentes foram reproduzidas da internet. Alguma das vezes posso fazer comentarios que de maneira parecem ofensivos porem nao é minha intençao, sendo assim, me desculpem. Se sua postagem foi parar aqui é porque ela interessa a mim e ao blog e tento focar os pontos mais interessantes. A participaçao dos autores e dos leitores é muito importante para mim nestes casos para nao desmerecer o texto nem acabar distorcendo o assunto

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

MECENATO

     Independentemente do maior ou menor valor intrínseco de uma obra de arte, é indesmentível que a sua “consagração” está directamente dependente de um complexo, mas reduzido, grupo de actores sociais e colectivos (críticos, galerias, Estado, mecenas, etc.) que define o que é e o que não é arte merecedora de ser apreciada. 

   fonte do texto acima: http://guspim.net/2007/11/02/a-arte-esta-na-rua/

   O Mecenato foi um passo muito importante para a valorização da arte, mas afinal o que é ser Mecena pessoa que pratica o mecenato?

  Mecena: 
    Termo que denomina o apoio económico oferecido por um patrono, pessoa ou instituição abastada e influente, a artistas, cientistas ou desportistas com o intuito de promover a sociedade nos domínios cultural, científico, desportivo, entre outros, através das actividades empreendidas pelos destinatários. Embora se trate de um apoio desinteressado, a pessoa ou entidade beneficiada dedica, muitas vezes, a obra produzida ao seu patrono, prestando-lhe homenagem e consolidando o seu estatuto social.

Image Detail    O termo mecenato deriva de Gaius Mecenas* (m.VIII d.C.) um político romano, conselheiro do imperador Augusto e amante das letras que protegeu e ajudou escritores seus contemporâneos como Virgílio, Horácio e Tito Lívio. O seu apelido é habitualmente usado como sinónimo de patrono e símbolo do rico benfeitor das artes. A prática é-lhe, no entanto, muito anterior pois os faraós do Egito e os tiranos Gregos como Péricles favoreceram a criação artística como meio esplendoroso de afirmar a sua grandeza. De qualquer forma, o objectivo mudou dado que o patrono não busca a obtenção de reconhecimento ou glória em resposta à sua oferta, que se quer puramente unilateral.

*Cayo Cilnio Mecenas lat. Gaius Cilnius Maecenas




250 x 350 

 
 
 
fonte:http://www.edtl.com.pt/index.php?option=com_mtree&task=viewlink&link_id=464&Itemid=2 

Historia: 

O Mecenato Entre 1450 e 1550 a produção artística na Península Itálica era bastante intensa. Esse foi o período de maior produção cultural durante a Renascença. A Renascença ou Renascimento foi um movimento cultural ocorrido na Europa entre os séculos XIV e XVI. Durante esse período ocorreu uma mudança radical nos valores cristãos, até então dominantes na época. Durante toda a Idade Média predominou a idéia do teocentrismo, ou seja, Deus era visto como sendo o centro de todas as respostas. O que guiava o pensamento humano era a fé. Todo aquele que duvidasse do poder divino sofria severas punições. Dessa forma a Igreja manteve obscuros textos e livros de filósofos gregos, pois estes poderiam incitar pensamentos e indagações que não combinavam com o dogmatismo cristão. 
 
  Ibn-Rushd - mais conhecido como Averróis –, a partir de 1169, passou a traduzir para o árabe e para o latim textos e livros do filósofo grego Aristóteles. Dessa maneira ele estava de alguma forma preservando os valores e o pensamento greco-romano. O Renascimento fez ressurgir esse pensamento e os valores greco-romanos.







   













                                                
                                              Ibn-Rushd - mais conhecido como Averróis

   
  
Uma das características da Renascença foi a maior valorização do ser humano como agente criador e transformador de idéias. O teocentrismo conformista dá lugar ao antropocentrismo mais questionador e com maior destaque para o homem.
Artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti, mais questionador e com maior destaque para o homem.

    Artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti, Rafael Sanzio e Sandro Botticelli espalhavam suas obras pela Península Itálica. Entretanto todo esse movimento cultural e artístico não ocorreu de forma tão espontânea. 


         
                                                                                                                                Boticceli


Rafael

     Comerciantes italianos e árabes, desde o século XII, intensificaram seu comércio com o Oriente, possibilitando assim um acúmulo de riquezas muito grande. Esses comerciantes passaram a encomendar obras a artistas locais. Com o passar do tempo essas encomendas intensificaram-se, tornando-se posteriormente, um patrocínio cultural. Essa prática, conhecida como mecenato, financiou a produção artística de músicos, pintores, escultores, arquitetos, escritores etc. O mecenato foi um importante mecanismo que alavancou o Renascimento em cidades italianas como Florença e Veneza e serviu de base para a Revolução no pensamento humano que veio a ocorrer durante este período.

Por Valter Pereira
Colunista Brasil Escola


    A decadência ou menor frequência da prática do mecenato deveu-se a um progresso na imprensa e a um aumento das publicações. Para ultrapassar esta tendência negativa e incrementar o apoio gratuito, a legislação estipulou a “Lei do Mecenato”, um preceito legal que prevê benefícios fiscais para a pessoa ou instituição que oferecer donativos para actividades desenvolvidas num de vários domínios (cultural, ambiental, desportivo, tecnológico, etc.) Esses mesmos benefícios dependem do reconhecimento dos Ministros das Finanças e da tutoria da área beneficiada, obedecendo a uma hierarquia que privilegia o mecenato social.


    Os marchands de arte hoje na minha opinião podem ser os mecenas atuais pois eles sao capazes de tornar uma obra famosa ou nao fazendo sua promoção. Os criticos de arte tambem assim podem ser chamados pois dependendo de quem se trata a obra eles a valorizam ou não.
     Uma materia exibida na Globo.com da um exemplo interessante sobre este assunto e olha que este post foi feito antes de ver materia heim!

Proxima postagem dia 25/02 "Arte tambem se faz com a Troca"

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