Aos Leitores do blog

Sejam Bem-vindos!!! Este é um espaço dedicado a arte e aos seus (futuros) admiradores. Ele é uma tentativa de despertar em seus visitantes o gosto pelo assunto. Aqui, poderão ser encontradas indicações de sites, livros e filmes de Artes Visuais, imagens de artistas, alem do meu processo de trabalho. É o meu cantinho da expressão. Espero que sua estadia seja bastante agradável e proveitosa.
Este Blog é feito para voces e por voces pois muitas das postagens aqui presentes foram reproduzidas da internet. Alguma das vezes posso fazer comentarios que de maneira parecem ofensivos porem nao é minha intençao, sendo assim, me desculpem. Se sua postagem foi parar aqui é porque ela interessa a mim e ao blog e tento focar os pontos mais interessantes. A participaçao dos autores e dos leitores é muito importante para mim nestes casos para nao desmerecer o texto nem acabar distorcendo o assunto

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PRATRIMONIO CULTURAL, O QUE É E POR QUE PRESERVAR? Por Olivia Silva Nery

Eu, Laura, como autora deste blog, estou sempre a procura de noticias e opinioes tanto minhas quanto de outros sobre arte e patrimonio para mostrar aos meus leitores com o intuito de "ensina-los/ajuda-los. Isso acontece pois sinto ser esta a minha função como licenciada e bacharel da area cultural (sou formada em artes plasticas e tecnica em restauro). Sendo assim o que acho interessante coloco aqui e muitas vezes é um texto especifico como este (relacionado ao Rio grande do Sul) e ao meu ver é totalmente universal pois ha muito o que ser aplicado a todos... Sendo assim aqui esta o texto de hoje

Patrimônio cultural, o que é e por que preservar? Por Olivia Silva Nery

Foto: Virgilio Laborde
Foto: Virgilio Laborde

  Essa semana, no último dia 19, Rio Grande completou mais um aniversário, e, nessa data especial, várias características e histórias da cidade são relembradas em reportagens, documentários, etc. De certa maneira, é um período em que refletimos sobre o patrimônio cultural do Rio Grande. No entanto, não é um exercício que devemos fazer só em datas comemorativas. Deve ser algo mais constante na vida do rio-grandino. Patrimônio cultural é aquilo que nos aquece o coração, é uma chama interna existente em tudo que possui um pouco de nós, que nos identifica. Por isso, o patrimônio cultural está diretamente ligado à identidade e à memória; essa é a definição trazida pelo mestre em Museologia Bruno Soares e pela doutora em Comunicação Teresa Schneiner (2010). Nesse sentido, o patrimônio cultural de uma cidade, seja ele material ou imaterial, faz parte da identidade do lugar e das pessoas que nela habitam. O patrimônio cultural é, ao mesmo tempo, a expressão da memória, história e identidade.

Preservando e valorizando esses patrimônios, ao mesmo tempo, preserva-se e valoriza-se a história e a identidade da comunidade local. Rio Grande é a cidade mais antiga do estado do Rio Grande do Sul e, assim, possui vários prédios, costumes e culturas que contam esses mais de duzentos anos de história. Atualmente, a cidade passa por um processo de expansão econômica, em que há uma conexão e um diálogo com culturas de outras regiões. No entanto, mesmo em um momento de “boom” econômico, temos que refletir e observar como andam nossos patrimônios? O que eles representam para nós? Eles nos aquecem o coração?

Caso a maioria das pessoas tenha respondido que os patrimônios da cidade representam algo para nós e para si mesmo, que se sentem com os corações aquecidos quando passam por algum prédio, praça, participam de alguma festa, bebem jurupiga ou andam de vagoneta; quer dizer que esses lugares e tradições merecem um pouco mais de atenção, um pouco mais de cuidado e valorização – um ato que deve ser feito por todos que se sentem pertencentes a esses lugares. Vivemos em uma cidade cercada de riquezas culturais e naturais, mas nem todos os rio-grandinos e pessoas de outros lugares que vivem aqui conhecem.

Ações simples, como ir a lugares que nunca se foi antes, conhecer outros bairros, visitar os Museus, as ilhas que possuem tanta riqueza histórica e cultural, olhar para cima dos toldos e fachadas dos prédios, coisa que aprendi com minha professora e amiga Carmem Schiavon. Conhecer os produtos locais, passear pelas ruas da cidade com o olhar atento àquilo que no dia a dia passam despercebidos. São detalhes que fazem a diferença, que mostram o charme, a história, a memória e os esquecimentos da nossa cidade. Afinal, o patrimônio cultural não teria um pouquinho de cada um de nós?

Os assuntos ligados ao patrimônio cultural estão sendo alvo de muitos estudos dentro da área das Ciências Humanas e Sociais, pois o patrimônio cultural pode ser fonte de análise e de compreensão de várias características da nossa sociedade. Todo patrimônio cultural carrega consigo um discurso político e memorial, pois toda a seleção de um patrimônio possui um motivo, um discurso; para Doutora em História Maria Letícia Mazzucchi Ferreira (2011), o patrimônio é a expressão política da memória e surgirá da relação com o passado e a sua gestão no presente. Juntos, os patrimônios de uma cidade mostram muito sobre a mesma, sobre a política local, história, sociedade e memórias. O patrimônio, material ou imaterial, serve então como a consolidação e forma de compartilhamento de uma memória e de práticas culturais que são entendidas como heranças culturais, como uma ligação entre passado, presente e futuro.

Olivia Silva Nery, Bacharel em História. Mestranda em Memória Social e Patrimônio Cultural – UFPel.

http://defender.org.br/artigos/patrimonio-cultural-o-que-e-e-por-que-preservar-por-olivia-silva-nery/

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

PROCESSOS CRIATIVOS: CRIAR MAIS E MELHOR!

Nosso post da semana é sobre criatividade que por se sinal esta em todos os campos nao so na area artistica apesar de nelas ser mais ressaltada.

Processos criativos: criar mais e melhor

Criativos somos todos. Os pequenos saltos da evolução vieram de momentos insanos, em que resolvemos fazer algo diferente.
Assim, os macacos pelados acabaram conseguindo correr, navegar, voar até viajar ao espaço. Só não nos entendemos muito bem com a Mãe Terra, mas ainda temos chance de consertar isso.
As ideais estão por aí, disponíveis para todos. Individualmente, ou  coletivamente, abra um espaço para elas.  Basta arriscar, novas soluções e formas não só nos processos artísticos/funcionais/elaborativos,  mas na própria vida.
Processos criativos tem algo de parto, e nunca se sabe na hora  o que vai aparecer primeiro, a cauda ou a cabeça do bicho.
Pode ser rápido, imperceptível ou chegar como um caminhão te atropelando.  Ideias surgem assim, instantâneamente, como um sonho caído no chão.
Seja como for, não perca a chance.  Rabisque, grave, desenhe, anote, fotografe. Não pense.
Ninguém é dono  das ideias. Elas tem vida própria e cabe a nós apenas entender o que querem dizer. Elas tem algo mágico que precisa ser cuidado e guardado.
Seguem três  dicas para exercitar e melhorar o resultado de seus processos criativos e aproveitar melhor o que pode surgir deste mundo das ideias:

1) O valor de fazer: Tem que exercitar, deixar o processo germinar. Não é questão de  encontrar uma ideia ou outra. O fazer é mais importante do que o resultado, sem se preocupar com o tempo. A observação e a prática criam o melhor espaço para fazer acontecer.

2) Juntando pedaços: As partes nem sempre aparecem em ordem. Aprenda a separar, achar o tom, a estrutura. Uma coisa puxa outra e tudo acaba se encaixando.  Você vai  acabar descobrindo a forma e o tamanho da coisa.

3) A arte do acabamento Todas as artes passam por um trabalho longo de molde e aperfeiçoamento. É  a parte mais trabalhosa, cansativa,  onde se faz e refaz , cria-se forma, ritmo, estrutura.  É importante  terminar e perceber quando o trabalho chegou ao fim.

A criação tem  este toque, de gerar de vida e deixar a coisa viver por conta própria. Começar e terminar é a principal arte.
Alguns tem ideias aos montes, outros menos. Mas o  que acontece com elas  é que define o futuro das criações e dos criadores, sejam artistas, cientistas, filósofos ou pessoas comuns.

As obras e as artes apresentam os dois lados da moeda.  Querem dizer algo e  querem ser entendidos de alguma forma.  Todos precisam da emoção e do entendimento das pessoas.
E no final das contas, nada supera a objetividade e a simplicidade.  A natureza  nos ensina isso, todos os dias.

Roberto Tostes é consultor de comunicação e web na área de marketing digital e design gráfico, publicitário, escritor e colaborador dos blogs Webinsider, PontoMarketing e Popmídia Talentos. Twitter: @robertotostes - Web: robertotostes.com

fonte: http://www.popmidia.com.br/talentos/processos-criativos-criar-mais-e-melhor/

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