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Sejam Bem-vindos!!! Este é um espaço dedicado a arte e aos seus (futuros) admiradores. Ele é uma tentativa de despertar em seus visitantes o gosto pelo assunto. Aqui, poderão ser encontradas indicações de sites, livros e filmes de Artes Visuais, imagens de artistas, alem do meu processo de trabalho. É o meu cantinho da expressão. Espero que sua estadia seja bastante agradável e proveitosa.
Este Blog é feito para voces e por voces pois muitas das postagens aqui presentes foram reproduzidas da internet. Alguma das vezes posso fazer comentarios que de maneira parecem ofensivos porem nao é minha intençao, sendo assim, me desculpem. Se sua postagem foi parar aqui é porque ela interessa a mim e ao blog e tento focar os pontos mais interessantes. A participaçao dos autores e dos leitores é muito importante para mim nestes casos para nao desmerecer o texto nem acabar distorcendo o assunto

terça-feira, 27 de março de 2012

VALOR DOS BENS CULTURAIS

 Ola pessoal,

  Estou colocando hoje um texto sobre o valor dos bens culturais. Os textos que do blog podem parecer repetitivos porem o que tento fazer ao coloca-los é explorar ao maximo os assuntos a que eles proproem e que estejam de acordo com o tema do blog assim eles podem (os textos) mostrar o que cada autor pensa sobre o assunto, podem se complementar e trazer novas maneira de se pensar um tema. Espero que gostem...
   
Opinião

Valor dos bens culturais

   Quando um país se afirma no estágio de desenvolvimento notório, o espírito de solidariedade deve unir e nortear seus governantes e cidadãos, tendo como base que o estímulo e a preservação dos valores culturais, sob as mais diversas manifestações, corre substancialmente em paralelo à sobrevivência de uma identidade nacional forte e definida.

Jamais se pode subestimar as ações culturais como fonte geradora de meios de sobrevivência e desenvolvimento. Mesmo os resultados imediatos advindos desse exercício podem promover a circulação de dinheiro, através da criação de atividades remuneradas. Considere-se que as receitas minguadas oriundas da performances cotidianas de artistas populares em logradouros públicos contribuem para o suprimento das necessidades básicas de vários segmentos menos favorecidos da população.

Um bom exemplo vem da Argentina. Ainda em meio às crises atravessadas, conserva o apreço que um povo dito civilizado deve manter em relação a seus valores culturais, os quais, mesmo em períodos de turbulência econômica, não devem ser tratados como itens supérfluos, ou notoriamente secundários, na escala de priorizações dos governos e da sociedade. Embora tenham sido recentemente registrados, entre os argentinos, recordes históricos de desemprego e proletarização, ao ponto de originar uma inusitada onda de assaltos na até então pacífica cidade de Buenos Aires, um hábito popular, contudo, não foi afetado. Conforme atestam as pesquisas realizadas, o consumo de bens culturais, que sempre foi uma das mais tradicionais características de sua população, manteve-se ao largo das adversidades.

Apesar da sensível redução de anteriores hábitos de consumo na Argentina, a contenção das despesas destinadas à aquisição de informações, assim como às promoções artísticas e culturais, foi bem menor do que aquela observada quanto aos gastos com alimentação e vestuário, mantendo-se a respeito desses dois últimos itens apenas as despesas consideradas dentro dos limites para uma razoável qualidade de vida. Tornou-se óbvio que o provimento das necessidades do intelecto ativo, pelos bens culturais, não deveria ser subestimado para priorizar dispêndios com modismos passageiros ou excessos gastronômicos.

Os governos têm compreendido essa realidade determinada pelo progresso material e investem recursos orçamentários na difusão e multiplicação de bens e equipamentos culturais. No entanto, esse esforço ainda é insuficiente. No Brasil, pelo que se tem observado ao longo de décadas, os primeiros itens a serem sacrificados em tempos de crise são, exatamente, os relacionados à cultura. Em várias épocas, foram registradas declarações explícitas de autoridades monetárias sobre uma suposta inferioridade dos valores da cultura diante de economia periclitante ou, até mesmo, o que é mais deplorável, em fases de estabilidade.

  O espírito mercantilista que domina a concepção de alguns governantes e tecnocratas não se dá conta de que muitos problemas melhor se resolvem em outras áreas como o da sensibilidade humana. Segundo o sociólogo argentino Hugo Lewin, "no momento em que uma crise ameaça destruir os valores de sua sociedade, as pessoas buscam suas raízes e uma razão de ser na cultura". Em outras palavras, a cultura atua no impedimento e na prevenção de diversos tipos de revezes, elevando a estima de um povo em relação a si próprio e ajudando a alicerçar um desenvolvimento consciente, na maior amplitude de tal conceito.



 













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