Aos Leitores do blog

Sejam Bem-vindos!!! Este é um espaço dedicado a arte e aos seus (futuros) admiradores. Ele é uma tentativa de despertar em seus visitantes o gosto pelo assunto. Aqui, poderão ser encontradas indicações de sites, livros e filmes de Artes Visuais, imagens de artistas, alem do meu processo de trabalho. É o meu cantinho da expressão. Espero que sua estadia seja bastante agradável e proveitosa.
Este Blog é feito para voces e por voces pois muitas das postagens aqui presentes foram reproduzidas da internet. Alguma das vezes posso fazer comentarios que de maneira parecem ofensivos porem nao é minha intençao, sendo assim, me desculpem. Se sua postagem foi parar aqui é porque ela interessa a mim e ao blog e tento focar os pontos mais interessantes. A participaçao dos autores e dos leitores é muito importante para mim nestes casos para nao desmerecer o texto nem acabar distorcendo o assunto

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

DILEMAS DA CURADORIA

  O texto de hoje é sobre o que enfrenta a curadoria atual e como este papel surgiu no Brasil (ele foi editado apenas as partes que falavam sobre exposiçao que ja passaram e nao interfere no contexto)  
  O trabalho do curador de arte passa por desafios e conflitos inerentes a uma época em que o mercado dita as regras. Como atuar entre as questões conceituais e econômicas?

 Dilemas da curadoria

“Ser contemporâneo é estar preso a um paradoxo e, ao mesmo tempo, estar aberto a conflitos e desafios”, afirmou nesta quinta-feira (4/9) o escocês Charles Esche, durante o III Seminário Internacional ARTE!Brasileiros – A Arte Contemporânea no séc. XXI. 
   O evento aconteceu no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.(...)Ele relacionou o processo curatorial com as contradições inerentes à questão que abriu o seminário: o que é ser contemporâneo?
   (...)Esche já declarou que a arte deve ser democrática e não deve ficar confinada em galerias ou submetidas às leis do mercado.
  (...) As relações entre arte e mercado, por si só, ainda são vistas como conflitos e um dos principais desafios a serem enfrentados pelos curadores no mundo contemporâneo.
(...)
Arte x mercado - Para o artista plástico Traplev foi um dos selecionados deste ano para o Laboratório Curatorial da SP-Arte, um espaço para formação de curadores jovens, sob o comando de Adriano Pedrosa. Sua expectativa ao se inscrever para o projeto era justamente poder provocar e realizar uma crítica reflexiva dentro do circuito e do mercado de arte. “Eu atuo como artista desde o início dos anos 2000 e sou editor da publicação recibo, de artes visuais, que já distribuiu mais de 60 mil exemplares gratuitos. Não estou vinculado diretamente ao mercado de arte de galerias, feiras e etc, minha atuação sempre foi paralela a esses contextos”, conta.
   José Augusto Ribeiro, curador da Pinacoteca do Estado de São Paulo, acredita que tem havido uma “financeirização da vida”, com a economia ditando muitas escolhas, e a arte obviamente tem participado disso. O mercado altera a forma como a arte aparece no jornal e como os trabalhos são adquiridos para a coleção de um museu, por exemplo. “A expansão de mercado contribui. Nunca tivemos tantas galerias em São Paulo, tantos espaços de exposição, tantos artistas e militantes de arte.  
 
   As coisas vão muito bem e muito aquecidas pelo mercado. O contraste é que parece que cada vez tem mais público e, ao mesmo tempo, o lugar público que a arte ocupa está restrito a questões extra-artísticas, que são as econômicas”, analisa.
  Nesse sentido, um desafio dos curadores hoje em dia, para Ribeiro, é montar um quadro pertinente à teoria e à história da arte. “Talvez uma tarefa seja devolver relevância a essas disciplinas e armar um debate para a agenda pública”, diz, refletindo que o espaço da crítica de arte migrou para a figura do curador, hoje uma figura muito responsável pela visibilidade e circulação de determinados trabalhos. “O compromisso do curador deve ser com o trabalho de arte, mas hoje ele faz parte, é influenciado e influencia o mercado.”
   O desaparecimento da crítica de arte nos meios de comunicação também é apontado pelo professor Martin Grossmann, coordenador do Fórum Permanente: Museus de Arte entre o Público e o Privado, como um fator para o empoderamento do curador no circuito da arte. “A gênese da curadoria está dentro de um momento da história, na década de 1960, na Europa, quando os curadores transitavam muito mais entre os museus e os espaços alternativos. A relação com o mercado vai se fortalecer a partir dos anos 1980/90. É quando a cultura, no Brasil, deixa de ser ornamento e quando a política pública entende que a cultura é economia. A globalização tem um efeito muito marcante na conceituação do que é arte e o que é cultura. E a economia acaba formatando o curador”, afirma.
Entender o seu papel diante dessas dimensões, desse campo cultural mas que também é econômico, é um dos principais desafios dos curadores hoje, segundo Grossmann, e entra no âmbito da ética. “Por exemplo, um curador que dá assessoria a uma galeria e também para espaços públicos de arte faz o mesmo trabalho para o mercado privado e para o público. Ele não pode ser ingênuo diante disso, ou irresponsável”, defende.
    Para o professor, o curador, assim como mediador, como um gestor cultural, como um educador, precisa estar atento às características dessas condições. “Ele precisa estar bem informado sobre tudo isso e, ao fazer a mediação, alertar o público diante dessas contradições.”
    Na abertura do III Seminário Internacional ARTE!Brasileiros, o diretor do Instituto Itaú Cultural, Eduardo Saron, levantou outra questão que os curadores encontram hoje em dia: a desconstrução da curadoria frente aos novos formatos de construção colaborativa. Um debate que, segundo ele, ainda não tem respostas.
Fonte: http://www.culturaemercado.com.br/destaque/curadoria-em-questao/

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

PRECISAMOS FALAR DE IMAGEM (PARTE 2)

Continuando o Texto de terça passada...

o entrarei aqui na história do quadro, cujo título é uma espécie de falsa legenda, já que não se trata ali de uma ronda propriamente dita nem de uma cena noturna. A fotografia me atrai por dois motivos: em primeiro lugar porque a pintura sempre retorna para assombrar a imagem digital, e é exatamente assim, como coisa assombrosa, ao mesmo tempo distante e presente, que o quadro comparece na foto; por outro lado, a cena é emblemática de um problema bastante contemporâneo: como chegar a fazer com que uma imagem seja reconhecida em sua potência, seja realmente vista em meio à algazarra do visível? O desafio da formação de público se encontra aí com o problema ainda mais escorregadio da formação do olhar.

Diante da perda de prestígio cultural do campo artístico, muitos museus redefiniram sua missão cultural tentando e testando o ajuste entre essas duas questões – vale lembrar que o Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) criou a sua Escola do Olhar –, aliando a necessidade de formação de público a certa pedagogia do olhar. Sem diminuir a importância desses programas, em alguns dos quais já participei como artista, e reconhecendo o importante desafio que assumem, há também na proliferação veloz dessas iniciativas o risco de transformação dos museus em entidade pedagógica e da arte em aula infinita.

Independentemente da classe social ou do público que se pretende atrair para dentro dos museus, nem sempre os procedimentos propiciam de fato uma experiência do olhar. Ocorre muito quando, desajeitada ou apressadamente, tenta-se facilitar a compreensão das obras lançando mão de recursos lúdicos não tão cuidadosamente formulados como deveriam. Nos piores casos, a arte se transforma em pretexto luxuoso para atividades colaterais que infantilizam o espectador. O espectador emancipado fica aprisionado nos projetos de emancipação do seu próprio olhar.

Voltando aos jovens visitantes do Rijksmuseum, o fato de estarem de costas e desatentos ao quadro não significa que estejam rejeitando a pintura de Rembrandt. Irritados com os comentários agressivos, funcionários do Rijksmuseum esclareceram no Facebook que aquelas pessoas estavam na verdade consultando em seus celulares o novo aplicativo do museu, portanto continuavam interessadas no quadro, provavelmente em sua história, podendo também ampliar partes e detalhes, conforme as possibilidades do aplicativo.

Podemos questionar a pertinência, a necessidade ou a importância desse tipo de aplicativo para a formação do olhar, mas, apesar da indignação generalizada, é bem pouco provável que o novo app do Rijksmuseum seja mais nocivo do que um audioguia mal preparado ou um texto de parede excessivamente pedagógico. Lembro de um professor que acompanhava minha turma do Liceo Gaudenzio Ferrari à Galleria degli Uffizzi, em Florença, e falava tanto que desviava nossos olhos. É claro, a voz de um professor também é capaz de aproximar o olho da potência do que é visto, assim como os novos aplicativos também têm permitido aos pesquisadores e professores de História da Arte uma visualização dos meandros da pintura ampliando detalhes como nunca antes havia sido possível. Oferecem a possibilidade de um contato visual exploratório, quase arqueológico.

Interessa também não descolar totalmente o debate em torno das tecnologias de visão do contexto universitário do ensino de arte, já que no Brasil dependemos fortemente da reprodução de imagens. Assim, o problema se desviaria da recusa enojada ou do deslumbramento fútil com os novos aparatos de visualização, levando em conta que visualizar não é o mesmo que perceber. Tanto o olhar supersônico quanto o excesso de informação biográfica não garantem por si sós uma percepção mais apurada nem um encontro decisivo com um fato ou objeto artístico. Se o problema da formação do olhar dependesse exclusivamente do incremento ótico, não precisaríamos das histórias da arte, da arqueologia, dos antropólogos da imagem ou da própria crítica.

Por outro lado, é ingênuo acreditar que somos capazes de uma experiência puramente visual do visível. Não existe uma tal ilha da pureza sensorial fora da condição mediada da imagem na qual, por bem ou por mal, estamos instalados. Não há como escapar inteiramente dos “aplicativos” que orientam a compreensão de uma imagem, sejam eles os tradicionais guias turísticos, os discursos históricos, as ferramentas conceituais da teoria da arte, a pedagogia museológica ou nossa própria inércia perceptiva.
   O acesso à porção invisível do visível não passa necessariamente pelo aumento da capacidade ótica ou pela erudição desenfreada, mas por certa cautela diante da imagem. Como sugere John Berger, talvez seja uma boa hora para perguntas ingênuas cujas respostas podem ser tudo menos simples. O que impele a pintar, desde o Paleolítico até os nossos dias? O que toda pintura têm em comum?

Talvez um olhar digressivo, uma aproximação ao mundo imaginal – nas brechas entre o material e o espiritual – dos ícones bizantinos, um olhar demorado sobre o retrato espantosamente próximo de uma jovem do primeiro século em El Fayoum, ou o espanto produzido pelas pinturas pré-históricas cada vez mais recuadas no tempo, ajudem a desarmar algumas armadilhas do visível que nos rodeia.

Laura é artista visual e escritora, professora adjunta do departamento de Teoria do teatro da UNIRio

Fonte:http://www.blogdoims.com.br/#ims/precisamos-falar-sobre-as-imagens?&_suid=1419000661022011116145009446304

   Pensando sobre as questoes levantadas no texto, geralmente achamos que quem vai ao museu é gente interessanda em ver o que tem la dentro, ver sua arte e tal. Porem nem sempre isso acontece, as pessoas nem sempre estao preparadas para ver e pensar sobre as imagens e o que veem. Lembrei que pessoas tambem vao ao museu porque por obrigaçao e sem interesse do que tem la dentro, vai numa exposiçao porque esta "bombando" e para mostrar que apenas foi no caso de selfs e localizadores. Vendo esta imagem das crianças no museu, será que o quadro por si so nao é tao atrativo que é necessario se apegar a um aplicativo, será que nao podemos ver a imagem e refletir o que ela representa para nos pessoalmente tendo que ler informaçoes extras sobre ela. Isso ate podemos fazer sim mas depois ou antes que escolhemos nossas imagens preferidas e saimos do museu. Nao sei o que dizer, apenas fico pensativa sobre isso... Será que estou ficando atrasada no tempo por nao querer me apropriar destas tecnologias?! Adoro computador mas a ponto de deixar de ver imagens presenciais para ficar com as virtuais não. Pode ser que eles estao anotando suas percepçoes no bloco de notas virtual né como faço ao ir nas expos e posso passar a mesma impressao que eles. Nao sei, é tudo muito questionador. 

Proximo: DIlemas da curadoria é o proximo texto do dia 20/01

 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

PRECISAMOS FALAR SOBRE IMAGENS (PARTE 1)

O texto abaixo fala sobre o poder das imagens que mesmo estando cercada delas acaba sendo nao nos afetando. Elas se tornaram banais e nao nos afetando tanto

Precisamos falar sobre imagens

POR Laura Erber Colaboração especial | 15.12.2014


O título deste texto não é um chamado, um apelo, credo íntimo ou estético, apenas a constatação banal de que imagens, muitas delas, nos impelem a falar. E, como se não bastasse a eloquência visual de que muitas são portadoras, falamos também por elas, em seu lugar, como se compelidos à tradução que transforma o visível em legível. Falamos tanto e talvez, entre outras razões, porque, apesar da enxurrada cotidiana a que somos submetidos e para a qual também contribuímos, a definição de imagem seja ainda escorregadia e sua percepção, problemática. Ora deduzimos das fotografias aquilo que estaria atrás do que mostram, como um subtexto a ser extraído e explicitado, ora as utilizamos para fazer calar os discursos pela força de uma evidência visual que julgamos indiscutível.
A história recente do olhar é também a história do olho ameaçado pelo excesso de visível e pela falta de imagens. A fotografia eloquente, através da qual algo fala, e a fotografia como elemento comprobatório, muda e inibidora do verbo, são apenas dois dos possíveis modos de nos confrontarmos com o visível que nos rodeia. E, ainda assim, talvez não se trate ainda de imagens num sentido mais pleno ou radical, se aceitarmos que a existência de uma imagem depende não tanto de sua capacidade de afirmar o visível, mas de fazer com que o olhar hesite diante daquilo que vê. Daí a situação paradoxal na qual, mesmo em excesso, a imagem, como algo que se destaca do visível, continua a fazer falta.
Tomo como exemplo o Facebook, esse espaço de murmúrios e lamentos, sem entradas ou saídas, jardim de nossos narcisos em flor, pulsões escópicas cotidianas e compulsivos compartilhamentos de links em geral mais eficazes para a sobrevida da informação do que para seu metabolismo. Lugar também do desacordo, do desagravo, da gritaria, da citação e dos gatos. O que poderia ser – e às vezes é – um dispositivo de enlace crítico ou poético entre texto e imagem acaba reduzido ao cacoete da redundância ilustrativa ou da legendagem infinita, preferencialmente sob a forma lapidar do comentário breve. O layout dos murais verticais incentiva, ou pelo menos não impede, o tensionamento de imagens e textos.
Nesse ambiente, porém, toda imagem já funciona de antemão como comentário - e aí não importa muito se o tema é a última novidade futebolística, a catástrofe urbana do dia, o menu do almoço de domingo ou a menina tomando banho de esgoto na sua cidade. As condições de visibilidade de uma imagem na rede são precárias, entre tantos motivos, porque o ambiente midiático de compartilhamento tem como modelo a informação jornalística, a mensagem. Por mais distintas que sejam as fotos disseminadas, tudo fica nivelado pela ilusão de transparência e pelo imediatismo da codificação social. Assim, o mundo das imagens é frequentemente tomado por imagem do mundo, através de fotos que afirmam o que mostram e mostram o que afirmam.

 

Kunsthistorisches Museum, Viena, 1987

                                                                            
                                                                   
   
                                                                                                                                         Rijksmuseum, Amsterdam, 2014
           As duas fotos acima constituem cenas de leitura de imagens em ambientes museológicos. Uma delas faz parte de meu arquivo pessoal, a outra viralizou recentemente nas redes sociais por apresentar um grupo de jovens de costas para A ronda noturna, de Rembrandt, e não só isso, mas também o magnetismo das pequenas telas de seus celulares, enquanto a grande tela fica evidenciada ali atrás por abandono. Nesse caso, parece que, ao compartilhar a imagem, compartilhava-se também a ideia de que certo mundo perceptivo teria chegado ao fim. Jovens alienados, não se fazem mais espectadores como antigamente etc. O olhar tátil, da concentração imersiva, da capacidade de experimentar uma pintura grandiosa em sua potência plástica e estética se perdeu. É o fim do mundo, ou pelo menos, o fim de certo mundo em que ainda éramos capazes de detectar a verdadeira imagem no brejo da mediocridade circundante.

   Essa melancolia não é completamente infundada. Entretanto, se abrirmos mão do seu catastrofismo, recuando um pouco na leitura, talvez a foto nos diga bem menos sobre o fim dos tempos do que sobre a condição perceptiva em tempos de hipermediação do visível. Diante dela, como diante de uma cena flagrada em determinado instante, talvez o que se mostre seja não mais do que um grupo de jovens muito louros, provavelmente estudantes do ensino médio ou secundário, sentados perto uns dos outros e com os olhos voltados para seus celulares. Ao fundo, uma grande tela escura com homens “de antigamente” procurando alguém ou alguma coisa num ambiente de sombras atingido por um feixe de luz.
continua terça que vem...

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

CRIANÇA E OS MUSEUS parte 2

Continuando as reportagens sobre criança e museu, enquanto no texto anterior a mãe ja começava empolgada achando que museu é espaço de diversao para qualquer criança desde cedo fazendo questao de levar seu filho para as instituiçoes por achar que la é um espaço para passar horas e brincar, a mae deste texto ja diz que seus filhos no inicio faziam cara feia ao falar em museu (entao quer dizer que a visao museu depende de como os adultos veem e como eles a transmitem isso para suas crianças). Ela tambem nao acha que devemos visitar o todo museu em um dia ou passar muito tempo nele. Entao, ja temos pontos diferentes entre os dois textos  para serem comparados e ver o que há de melhor, pois ambos tratam o mesmo assunto com olhares diferentes e ao mesmo tempo complementares.

Como educar uma criança para gostar de museus

Educação Museus

Algo estranho acontece conosco quando nos tornamos pais: nós esquecemos quão chato “o pensamento adulto” pode ser.
 
Quando eu era criança, a ideia de passar horas em um museu ou galeria de arte já era o suficiente para me fazer fechar a cara. E, no entanto, algumas vezes, eu me encontro oferecendo os mesmos argumentos de “devemos ir para o museu” para meus próprios filhos e, em seguida, me vejo surpresa por eles não ficarem empolgados com a proposta.
 
Mas, depois de dezenas de visitas a museus e uma diminuição no número de reclamações, eu acho que encontrei um segredo que vou compartilhar. Encoraje seus filhos a aprender ao longo da vida com esses cinco truques:
1. Leve em conta o que eles querem
 
Muitas vezes, nós, pais, começamos levando nossos filhos aos museus que estão ao nosso redor, em vez de procurar os que despertem maior interesse deles. Começando a partir dos interesses, irá garantir que eles queiram fazer o passeio, pelo menos a princípio.
 
Seu filho ama dinossauros? (...)Eles querem ser astronautas?(...)
 
E se você não pode ir ao museu que te sirva com maior precisão, pelo menos, faça uma pesquisa prévia para escolher as exposições certas. A grande placa que diz “você está aqui” na entrada do museu não é hora de começar a decidir como você vai passar o seu dia.
 
2. Repense como é o passeio em um museu

Paredes, teto, portas… Tudo isso é para ser levado em conta quando você está procurando uma experiência museológica. Hoje em dia, arte pode ser encontrada nos mais diversos lugares. Pense nos murais de arte (...) uma caminhada para ver os grafites, ou nas exposições anuais ao ar livre para começar.
 
E mesmo em suas caminhadas diárias, considere procurar arte na arquitetura em torno de você, isso pode transformar o significado que o “ir para o museu” tem para seu filho.
 
Você poderia ir a Paris e nunca por os pés dentro do Louvre e ainda ter muita “arte” para discutir. Deixe seu filho adolescente tirar selfies (...)

3. Mantenha interativo
 
É a maneira infalível de tocar o coração das crianças, mas exposições interativas deixará as crianças maiores (e os pais) entretidos, também. Muitos de nós, jovens e menos jovens, aprendem melhor através do toque e de jogo. Procure por museus que incentivem a interação.
 
O museu em si é muito bom para crianças e não impõe regras sobre como o passeio deve ser conduzido.
 
Os centros de ciência são sempre um sucesso com as crianças.
 
4. Comece enquanto eles ainda são jovens
 
Você não tem que estar na Itália – ou em qualquer outro país estrangeiro – para fazer uma visita ao ser parte da rotina.
 
Certa vez eu estava pronta para levar as crianças para a Galeria de Arte de Ontário, no Canadá, e os deixei engatinhar do lado de fora, onde esculturas gigantes os mantiveram hipnotizados. Um dinossauro gigante do Museu Real de Ontário nas janelas superiores fez meus filhos me pedirem para entrar, e não o contrário.
 
Museus também podem ser incríveis experiências de ensino para as crianças mais velhas começarem a compreender alguns aspectos menos lisonjeiros da humanidade.
 
5. Vá embora cedo

Este é o segredo para qualquer coisa. Os deixe querendo mais.

Qualquer espaço se tornar chato quando você fica muito tempo nele. E quem quer voltar a um espaço quando você já esgotou todas as atividades que ele oferece?
 
Faça a você mesmo esse favor e não tente percorrer todo o museu em uma única tarde. Escolha algumas exposições e siga em frente muito antes das crianças pedirem isso.
 
* Texto publicado originalmente em inglês, no site Family Time, da National Geografic.
 
  O que podemos concluir que de certa forma é um gosto transmitido pois se os pais nao veem tanto sentido num museu para que querem levar seus filhos, eles vao perceber isso na hora.
 Enquanto uma mae é mais didatica e já prepara o filho antes para ir ao museu nao importa qual seja o tipo dele e lá incentivar o gosto dele, a outra mae já quer direcionar escolha da instituiçao de acordo com o gosto da criança.

Proximas Postagens:13/01e 20/01 Precisamos falar de Imagens parte 1 e 2

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