Aos Leitores do blog

Sejam Bem-vindos!!! Este é um espaço dedicado a arte e aos seus (futuros) admiradores. Ele é uma tentativa de despertar em seus visitantes o gosto pelo assunto. Aqui, poderão ser encontradas indicações de sites, livros e filmes de Artes Visuais, imagens de artistas, alem do meu processo de trabalho. É o meu cantinho da expressão. Espero que sua estadia seja bastante agradável e proveitosa.
Este Blog é feito para voces e por voces pois muitas das postagens aqui presentes foram reproduzidas da internet. Alguma das vezes posso fazer comentarios que de maneira parecem ofensivos porem nao é minha intençao, sendo assim, me desculpem. Se sua postagem foi parar aqui é porque ela interessa a mim e ao blog e tento focar os pontos mais interessantes. A participaçao dos autores e dos leitores é muito importante para mim nestes casos para nao desmerecer o texto nem acabar distorcendo o assunto

terça-feira, 30 de outubro de 2012

PELA CIDADE ARTE

Este foi um artigo publicado no Jornal Folha de Sao Paulo que achei muito interessante sobre a cidade do Rio de Janeiro porem como algumas partes falam de uma arte especifica e nao tem nem imagem vou colocar apenas os trechos mais apropriados para o assunto a ser discutido "Cidade arte".

20/09/2012 - 03h30 

                      
                                 Estátua de Carlos Drummond de Andrade, em Copacabana, RJ

Pela cidade, arte

...Como a instalação de arte em espaços públicos pode melhorar o local ou alterar a vida das pessoas?
O Rio tem centenas de trabalhos de artistas como Amilcar de Castro, Waltercio Caldas e mestre Valentim espalhados ao ar livre, além de Drummonds e Caymmis, com quem se pode desabafar ou só ficar ao lado.
    A arte não é solução para os problemas da cidade (como alerta a pensadora urbana Jane Jacobs, "há uma limitação estética fundamental no que pode ser feito com as cidades: uma cidade não pode ser um obra de arte"), ainda mais de uma metrópole como o Rio, bela e desigual. Mas ajuda na integração do espaço público à vida das pessoas, de maneira a se tornar lugar de encontro.
     Vale olhar o "Percent of Art", de Nova York, programa que obriga toda construção pública a destinar 1% de seu orçamento à arte da cidade.
    Em metrópoles cada vez mais populosas e sufocantes, obras em áreas públicas podem ser espaços de ócio em que o tempo utilitário é substituído por um tempo lúdico, dando sentido novo ao lugar de sempre. 

Paula Cesarino CostaPaula Cesarino Costa é jornalista. Paulistana, é diretora da Sucursal do Rio da Folha desde 2004. Desempenhou várias funções desde que entrou no jornal em 1987. Foi secretária de Redação, editora de política, de negócios e de cadernos especiais e coordenadora de treinamento. Escreve às quintas na página 2 da versão impressa da Folha.

    Na minha opiniao as vezes quando a arte esta no meio da cidade e se mistura com ela, dependendo de sua forma pode passar despercebida pela população e/ou ser mais aceita pela população nao a  enxergando como aquela arte de museu inaucansavel e elitista. Estando na cidade acaba trazendo um novo olhar. Esta atitude é muito valida e para mim se se tornar materia de aula pode melhorar ainda mais a valorização cultural e o mudar valores ja arraigados as pessoas em relação a arte. 

    
Estátua de Cartola e Noel Rosa no Rio de Janeiro

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

PRESERVANDO A HISTORIA

 O texto de hoje fala porque um bem privado ou tombado ou que ainda vai ser tombado no Brasil ainda é destruido as escondidas. Ja adiantando isso ocorre, porque o dinheiro fala mais que a cultura. 
  O texto ainda esclarece algumas duvidas que as pessoas nao sabem sobre imoveis tombados. Enfim vale a pena ser lido. 


PRESERVANDO A HISTORIA

by Silvana Losekann • 8 de setembro de 2012 • Artigos, Nacional • 1 Comment


Prédios com valor histórico, artístico e cultural podem ser tombados pelo patrimônio público, mas não têm auxílio para a conservação.

Imagem Google Maps               

   Quando um imóvel é tombado pelos órgãos públicos responsáveis, significa que ele faz parte da história de uma cidade, estado ou país, e que sua preservação é de suma importância. Entretanto, receber essa incumbência não é exatamente uma maravilha.
Os incentivos para a preservação de tais prédios são mínimos e os custos para a manutenção ficam a cargo apenas do proprietário – afinal, não existe nenhuma verba pública destinada à manutenção de bens tombados. “Os órgãos de conservação deveriam ter mais incentivos para facilitar na preservação”, defende o diretor de Legislação Urbana do Sindicato da Habitação e Condomínios de São Paulo (Secovi-SP), Eduardo Della Manna.

  • Moderno antigo Projetado em 1946, o Edifício Louveira é um forte representante do modernismo arquitetônico paulistano. Foi tombado em 1993 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) do estado e, em 2002, pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). “Para conservar a fachada, fazemos a lavagem a cada sete anos e quando precisamos repor alguma pastilha procuramos ser o mais fiel possível”, explica o síndico Guilherme Toscano.
Com formas retas, altos pilares redondos no térreo e uma fachada em tons chamativos de vermelho e amarelo, os dois blocos do Louveira são bastante procurados por amantes da arquitetura modernista e curiosos. “Estudantes, engenheiros, professores. Diversas pessoas vêm até o edifício para conhecê-lo. As despesas de manutenção são pagas com o valor cobrado pela taxa condominial”, afirma o síndico.

  • Preservar é lei Apesar da preservação de edifícios tombados estar presente na legislação, não há verbas que se destinem a sua conservação. “Quando o imóvel pertence ao poder público existem verbas do próprio Estado, mas quando é uma propriedade privada não existe nenhum fundo que se destine a conservá-lo. Fica tudo a cargo apenas do proprietário”, detalha Eduardo Della Manna.
Assim como em qualquer condomínio, os custos com manutenção precisam constar na previsão orçamentária. “Apesar de ser um edifício tombado, não temos tantos gastos. Os custos são os mesmos do que para a preservação de qualquer outro prédio que não pode ter sua fachada alterada, o que acontece quase que no geral”, ressalta Toscano. A taxa mensal de aproximadamente R$ 1 mil é usada no pagamento de despesas como a presença de um colorista e um pintor, que têm a função de manter o bom estado da fachada.

  • Área envoltória Quando um imóvel é tombado, a área ao seu redor também é afetada. “Não é possível construir nada perto que impeça a visibilidade do bem tombado. Ao lado do Louveira existe um terreno comprometido exatamente por isso”, exemplifica o síndico. Há também restrições quanto a modificações dentro do prédio. Por outro lado, quando só a fachada é tombada algumas alterações internas podem ser feitas – desde que sejam comunicadas ao órgão responsável e não comprometam a estrutura do edifício.

  • Saiba mais sobre como funciona o tombamento de um prédio:
Qualquer pessoa pode solicitar que um imóvel seja tombado, basta fazer uma solicitação na prefeitura ou no órgão responsável de seu município ou estado. Técnicos avaliarão o pedido e, se ele for aprovado, será encaminhado para instâncias superiores;
Se você mora em um tombado, procure conscientizar os vizinhos sobre a importância de preservar o local;
Nunca inicie uma obra sem antes consultar o órgão responsável pelo tombamento.
Fonte: http://www.defender.org.br/preservando-a-historia/

terça-feira, 16 de outubro de 2012

CULTURA E/OU IDENTIDADE CULTURAL

 
Sotaques e culinaria sao tradições
 

Achei o texto de hoje superinteressante pois ele fala como se começa a valorizar a cultura de um lugar. Em minha opiniao, a maioria das pessoas se apegam a tradição delas proprias porem não sabem o verdadeiro valor que isso possui tanto para ela como para a preservação da sua cultura. Ja quando passamos para o valor tradicional do outro, que nao seja familar ao nosso, é que (as vezes) nasce(m) o(s) estranhamento(s) e o valor do outro é desrespeitado.  Mas leiam o texto que entenderão o que falo e caso tiverem alguma opiniao sobre o assunto comentem. Essa troca que é legal. ;)

Cultura e/ou Identidade Cultural

by  • 10 de setembro de 2012 • Artigos, Defender, Rio Grande do Sul • 0 Comments

Por Telmo Padilha Cesar*

     Entre nascer e morrer todo ser humano deixa marcas diferenciadas e muito pessoais que vão ser reconhecidas além de sua existência. São marcas que marcam tempos, épocas e fazem diferenças, produzem cicatrizes em corpos e mentes, mudam pessoas, aprimoram futuros e ousam mudar o mundo. Marcas que podem estar na parede de uma caverna milenar ou na mão de alguém, hoje, servindo para falar e ouvir.
     Ao criar e desenvolver novas formas de expressão, ao reproduzir e refazer artefatos, produtos ou mesmo a forma de fazer as coisas que recebeu já feitas como herança, esse único ser privilegiado pela inteligência se vê reconhecido e valorizado por aqueles que o cercam. Suas invenções, construções, ferramentas, instrumentos, arte, jeitos e gestos vão marcar cenhos, retorcer olhos e bocas, mas vão, ao mesmo tempo, estimular a criatividade nos cérebros de sua plateia.
       Na verdade, se reprisa a mágica e a beleza da vida, pois tudo isso será repassado aqueles que virem depois. Descendentes, filhos, netos e todos os que tomarem a notícia, conhecimento do seu trabalho ou usufruir a alegria do seu convívio, da mesma forma que de antes, já aconteceu consigo. Esse modificado, mas conservado conjunto de saberes e fazeres repassados ao futuro através da memória, é o que podemos chamar de Cultura. E a Identidade Cultural dos povos se forma, se fortalece, se desenvolve e se adequa a novos tempos pelas músicas tocadas, pelos cantos cantados, pelas danças dançadas, pelas receitas elaboradas e apreciadas no modo gente, criativo e social de viver.
          Diferente dos atuais dias de tormento e da péssima qualidade de vida que assola grande parte da população mundial, aqueles que valorizam a comida da casa, o doce da avó, o toque de gaita ou do violão de seu avô, o barquinho do filho, a bruxinha de pano que brinca com a filha, são os que vivem como foi definido para os seres humanos: – em família, respeito e paz. Com lazer, alegria, inteligência, rodeados de valores puros e verdadeiros.
     Se alguém pensa em promover, incentivar ou defender a Cultura, então deve começar em sua família, sua casa, sua rua, seu bairro, cidade e estado.  É desse jeito que se vai ter País. É desse jeito que se vai ter respeito de uns pelos outros. É desse jeito que se vai compor como retalho, a colcha que abriga, enfeita e protege.
        É assim que entendo, defino e curto Cultura. Para as outras definições que abarrotam páginas eu me despeço e me desculpo, usando esse texto como identidade.
*presidente da Defender – Defesa Civil do Patrimônio Histórico

Fonte: http://www.defender.org.br/cultura-eou-identidade-cultural/

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O PATRIMONIO HISTORICO

O Patrimônio Histórico

by Silvana Losekann • 1 de setembro de 2012 

Por Marco A. Camarano*

O maior patrimônio existente no planeta é a própria humanidade que herdou todos os bens naturais, materiais e intangíveis (nao palpaveis).

   Cabe a ele, ao homem, a guarda e a preservação desses bens que, sendo as características de um povo, o agrega e o  distingue. Incluído nisso estão todos os bens móveis, imóveis e naturais. Nossa função seria cuidar desses bens edificados (deixados pelas gerações passadas) e dos naturais, que também são menosprezados pela população e muitas vezes alvos de depredação.

   No mês de agosto comemorou-se o Dia do Patrimônio Histórico, dia 17. Na verdade não foi uma comemoração, já que apenas algumas pessoas e entidades se lembraram. Foi muito importante a iniciativa do Instituto Estrada Real e da Federação das Indústrias do Estado (Fiemg) de Minas Gerais, que ofereceram à cidade o mobiliário urbano com lixeiras, bancos, abrigos de ônibus e sinalização, que, diga-se de passagem, de tão bem integrados à paisagem, não a agridem. Esse projeto respeitou os pressupostos normativos nos âmbitos estadual, federal e internacional e seguiu as orientações do Guia do Mobiliário Urbano das Cidades Históricas mineiras, editado pelo Sebrae/MG.

   Mas houve problemas relativos à adequação dos materiais e implementação do projeto, que estão sendo resolvidos, felizmente. Outras cidades históricas também querem implementar o mesmo projeto, que precisa ser aperfeiçoado.

   Lamentavelmente, o dia 17 de agosto não trouxe nenhuma reflexão mais aprofundada sobre o patrimônio. Numa cidade como São João del-Rei – que embora bastante descaracterizada ainda possui  bens  edificados de uma beleza ímpar e bens imateriais únicos no país, e talvez no mundo – de alguma forma  algo mais  contundente deveria ter acontecido.

   Porém, numa atitude bem sucedida, o Ministério Público de Minas Gerais criou o decreto de despoluição do Centro Histórico e das fachadas das lojas do centro da cidade. Com o apoio do Conselho Municipal do Patrimônio, cuja atuação merece os maiores elogios, a iniciativa tornou o visual da cidade mais leve e agradável, deixando entrever as fachadas até então encobertas por placas gigantescas ou por várias placas. Não é o tamanho delas ou a cores agressivas das frentes das lojas que vão atrair os clientes e sim os preços honestos e o atendimento.


Fonte: http://www.defender.org.br/o-patrimonio-historico/

  Em minha opiniao, ainda nao aprendemos a ter toda esta consiencia sobre a valoração do patrimonio, pois muitos preferem destruir imoveis as escondidas antes deles serem tombados pois o proprietario nao quer arcar com os custos. 
  Nos pessoas comuns desconhecemos que podemos pedir o tombamento de uma area e poucos sabem as regras que devem ter com os monumentos historicos. Ex evitar descaracterizar tanto o proprio imovel como seu entorno. Imagina essa regra em um lugar que possui uma casa antiga e o local acaba sendo tomado pelos predios, o entorno ai ja foi embora e que empresario construtor vai pensa neste entorno, ele quer é fazer seus predios mesmo.
    Esta consientização devia ser dada desde a infancia porem perdemos muita coisa quando nao valoramos nossos bens e memorias.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

QUANTO VALE O PATRIMONIO DE UMA CIDADE?



O texto de hoje vai falar sobre a relação patrimonio e mercado nos tempos de hoje, é uma reportagem retirada do site Defender

Curitiba/PR – Quanto vale o patrimônio histórico de uma cidade?

by  • 


                                 
Argola para cavalos na Rua São Francisco – Foto de Lina Faria

    A foto acima mostra uma argola centenária em frente a funerária São Francisco, que outrora foi uma maternidade e que servia para amarrar arreios de cavalos. Esta é a última e onde ficará? Nos escombros de algum depósito de lixo? A rua mais antiga da cidade, assim como o patrimônio histórico do Hospital Bom Retiro e o bosque que deveriam ser tombados estão aos ventos do mercado, esse novo e poderoso destruidor da história e da cultura.

     O tombamento se faz necessário toda vez que a conservação se vincule a fatos memoráveis da história. É assim nas cidades que possuem algo para contar (1).
Ao invés disto prevalece a vontade do “mercado”.

    Sobre o tema o professor Michael Sandel argumenta: “Precisamos perguntar se não existem certas coisas que o dinheiro não pode comprar, pois o mercado descarta o moral”. (2)

    Os períodos que antecedem as eleições transformam profundamente as cidades. Não acontecem somente discursos, mas ações muitas vezes sem o debate e a discussão democrática que devem antecedê-las.

    O patrimônio histórico e cultural de um território define sua cultura – e a base das civilizações se forma na cultura. Com a globalização e o neoliberalismo vem a devastação dos lugares públicos e do sentido de coletividade. Em resumo: o público se privatiza.

   Ocorre que a história de uma cultura nos demonstra que quando os interesses econômicos prevalecem, ela desaparece.

Notas
(1) DI PIETRO, M.S.Z. Direito administrativo. 25ª ed. São Paulo: Atlas, 2012, p. 146 e ss.
(2) SANDEL, M. O que o dinheiro não compra: os limites morais do mercado. Trad. ClóvisMarques. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012, p. 13 e 93.
fonte: http://www.defender.org.br/curitibapr-quanto-vale-o-patrimonio-historico-de-uma-cidade/

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