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terça-feira, 2 de outubro de 2012

QUANTO VALE O PATRIMONIO DE UMA CIDADE?



O texto de hoje vai falar sobre a relação patrimonio e mercado nos tempos de hoje, é uma reportagem retirada do site Defender

Curitiba/PR – Quanto vale o patrimônio histórico de uma cidade?

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Argola para cavalos na Rua São Francisco – Foto de Lina Faria

    A foto acima mostra uma argola centenária em frente a funerária São Francisco, que outrora foi uma maternidade e que servia para amarrar arreios de cavalos. Esta é a última e onde ficará? Nos escombros de algum depósito de lixo? A rua mais antiga da cidade, assim como o patrimônio histórico do Hospital Bom Retiro e o bosque que deveriam ser tombados estão aos ventos do mercado, esse novo e poderoso destruidor da história e da cultura.

     O tombamento se faz necessário toda vez que a conservação se vincule a fatos memoráveis da história. É assim nas cidades que possuem algo para contar (1).
Ao invés disto prevalece a vontade do “mercado”.

    Sobre o tema o professor Michael Sandel argumenta: “Precisamos perguntar se não existem certas coisas que o dinheiro não pode comprar, pois o mercado descarta o moral”. (2)

    Os períodos que antecedem as eleições transformam profundamente as cidades. Não acontecem somente discursos, mas ações muitas vezes sem o debate e a discussão democrática que devem antecedê-las.

    O patrimônio histórico e cultural de um território define sua cultura – e a base das civilizações se forma na cultura. Com a globalização e o neoliberalismo vem a devastação dos lugares públicos e do sentido de coletividade. Em resumo: o público se privatiza.

   Ocorre que a história de uma cultura nos demonstra que quando os interesses econômicos prevalecem, ela desaparece.

Notas
(1) DI PIETRO, M.S.Z. Direito administrativo. 25ª ed. São Paulo: Atlas, 2012, p. 146 e ss.
(2) SANDEL, M. O que o dinheiro não compra: os limites morais do mercado. Trad. ClóvisMarques. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012, p. 13 e 93.
fonte: http://www.defender.org.br/curitibapr-quanto-vale-o-patrimonio-historico-de-uma-cidade/

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