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Sejam Bem-vindos!!! Este é um espaço dedicado a arte e aos seus (futuros) admiradores. Ele é uma tentativa de despertar em seus visitantes o gosto pelo assunto. Aqui, poderão ser encontradas indicações de sites, livros e filmes de Artes Visuais, imagens de artistas, alem do meu processo de trabalho. É o meu cantinho da expressão. Espero que sua estadia seja bastante agradável e proveitosa.
Este Blog é feito para voces e por voces pois muitas das postagens aqui presentes foram reproduzidas da internet. Alguma das vezes posso fazer comentarios que de maneira parecem ofensivos porem nao é minha intençao, sendo assim, me desculpem. Se sua postagem foi parar aqui é porque ela interessa a mim e ao blog e tento focar os pontos mais interessantes. A participaçao dos autores e dos leitores é muito importante para mim nestes casos para nao desmerecer o texto nem acabar distorcendo o assunto

terça-feira, 19 de junho de 2012

TENDENCIAS DAS ARTES ATUAIS

                                                                  

   O texto a seguir foi retirado do livro "Viagem pela Arte brasileira" do critico Alberto Beuttenmüller, Capitulo 15 pag 90. Tudo que estiver entre () e nao for data sao palavras minhas.
A arte deixou de retratar a realidade com o abstracionismo e o Concretismo, e se fez linguagem, referindo-se a si mesma. A pintura passou a ser linguagem de linha e cor; a escultura, a linguagem da forma no tempo e no espaço, e a gravura, arte para ser multiplicada, hoje também se faz com a tiragem de uma só copia, tornando-se assim, obra única. Tudo, enfim, virou conceito nas novas linguagens. A linguagem se compõe de dois elementos em conflito: de um lado as regras que regem a linguagem, a sua gramática. De outro lado, expressão ou expressividade que o artista precisa usar.  Se o artista abusa da expressão, como Van Gogh, ele o faz destruindo regras, ou seja, quebra regras da gramática. Se ele preferir seguir o rigor das regras, ele perde a expressividade, como aconteceu com Mondrian. É desse conflito dialético que vive a arte.
A ruptura da Arte Moderna como linguagem deu-se a partir das obras do artista Frances Marcel Duchamp (1885-1968). Sua obra mudou o conceito de arte entre 1913-1923. Para Duchamp, o artista da era industrial não mais trabalhava para um patrão ou mecenas, como fez no passado. Era agora um empresário. O artista da nova ordem produz sem função ou valor de uso. No mercado, a procura não precede a oferta (isso é que mata, pois não se sabe o que é realmente contemporâneo na arte e de que os críticos gostam e a pessoa leva anos ou nem é reconhecida trabalhando em outras profissões). Cabe ao artista e só a ele decidir o que produzira (será mesmo??). Ao colecionador a resposta, se compra ou não, como qualquer produto do sistema capitalista que segue a lei da oferta e da procura. O circuito da arte dirá se o artista produz ou não arte (Uma grande questão esta).(...)
A arte contemporanea apresenta hoje muitas linguagens. A vanguarda acabou. Nao há escolas de arte ou movimentos liderando o circuito de arte.(...) 
O artista atual não é mais pintor, desenhista escultor ou gravador. Ele é so artista. Experimenta todo tipo de linguagem, de conceito, de material etc. Esta, a grande mudança visivel na arte atual. A linguagem do artista contemporaneo faz menção a conceitos da Historia da Arte, discute o Suporte, o volume, a propria definição da arte, alem de usar simbolos e signos proprios.
Por isso, o observador precisa conhecer os varios angulos da proposta apresentada. Pode se dizer que o artista artual faz da arte uma tese, embora alguns deles exibam seu oficio por meio da pintura, gravura e escultura. Estas tecnicas, contudo, estao cada vez mais se distanciando do universo que a arte promete para o futuro. 

Proxima Postagem: 26/06 Tipos de museu e Acervos

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