Aos Leitores do blog

Sejam Bem-vindos!!! Este é um espaço dedicado a arte e aos seus (futuros) admiradores. Ele é uma tentativa de despertar em seus visitantes o gosto pelo assunto. Aqui, poderão ser encontradas indicações de sites, livros e filmes de Artes Visuais, imagens de artistas, alem do meu processo de trabalho. É o meu cantinho da expressão. Espero que sua estadia seja bastante agradável e proveitosa.
Este Blog é feito para voces e por voces pois muitas das postagens aqui presentes foram reproduzidas da internet. Alguma das vezes posso fazer comentarios que de maneira parecem ofensivos porem nao é minha intençao, sendo assim, me desculpem. Se sua postagem foi parar aqui é porque ela interessa a mim e ao blog e tento focar os pontos mais interessantes. A participaçao dos autores e dos leitores é muito importante para mim nestes casos para nao desmerecer o texto nem acabar distorcendo o assunto

terça-feira, 24 de abril de 2012

"CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... E A RELAÇÃO ESCOLA-MUSEU VEM À TONA DE NOVO""

   Este é um texto que retirei do blog repensando museus:

   Aproveito (...) para partilhar parte da mensagem que recebi da Zilá Regina Kolling, do Rio Grande do Sul (Pedagoga, ex-coordenadora do Museu Arqueológico do RS – MARSUL, em Taquara). Depois de problematizar em seu email o fato de as pessoas ainda acharem que Museu é para ser apenas “olhado” durante as visitas, Zilá, que trabalha atualmente em duas escolas, traz à tona as aproximações e distanciamentos entre as propostas museais e escolares, quando observa:
“(...) As vezes olho as crianças pequenas ou os adolescentes ocupados em alguma atividade que os interesse e penso.... Quando sairemos da escola compartimentalizada? Esclareço que sou defensora da intervenção, do diálogo, da construção da aprendizagem... Porém, acredito que algumas vezes devemos desafiá-los, levando-os a passear, a olhar com leveza e vontade ao redor, seja na rua, na floresta, no museu, e conceder-lhes um tempo de assimilação e acomodação que lhes é de direito. Em um momento adiante, não necessariamente, no outro dia, podemos estimular as conexões, as construções sistematizadas. Ainda que troquem a todo momento...sempre afirmava sua forma de educar...não existia uma escola totalmente separada de tudo... a escola pode fazer o papel de museu e vice-versa... não querendo realizar distorções, mas com uma boa mediação se aprende em muitos lugares... (...)”
    Sem dúvida é assunto infinito e sem resposta única. IMPORTANTÍSSIMO levarmos as crianças e jovens aos museus - mas sem esquecer que museu e escola, embora sejam ambos espaços educativos, são diferentes, não é mesmo??

Link sobre a visita do programa Cocoricó no museu do Ipiranga em Sao Paulo Curta musical Cocorico no museu

  A musica fala do museu como guardador de fatos do passado porem ele guarda o atual para ser lembrado depois tambem pois nem so de passado vive o museu.



Proxima postagem 01/05 PRESERVAR É VIVER TRES VEZES

terça-feira, 17 de abril de 2012

FOLCLORE parte 2

Continuando nosso assunto sobre o folclore Brasileiro... (Link do primeiro post: http://lauraartes.blogspot.com.br/2012/04/folclore-parte-1.html caso se interessem...)
  

Para que serve? (o mapa abaixo nos apresenta as raças brasileiras e algumas de suas danças representando a tradiçao cultural do país)
 O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.

Qual a origem do folclore brasileiro?
O folclore brasileiro, um dos mais ricos do mundo, formou-se ao longo dos anos principalmente por índios, brancos e negros.

Regioes do Brasil e alguns de seus Costumes 

Região Sul 
Danças: congada, cateretê, baião, chula, chimarrita, jardineira, marujada.
Festas tradicionais: Nossa Senhora dos Navegadores, em Porto Alegre; da Uva, em Caxias do Sul; da Cerveja, em Blumenau; festas juninas; rodeios.
Lendas: Negrinho do Pastoreio, do Sapé, Tiaracaju do Boitatá, do Boiguaçú, do Curupira, do Saci-Pererê.

Região Sudeste
Danças: fandango, folia de reis, catira e batuque.
Lendas: Lobisomem, Mula-sem-cabeça, Iara, Lagoa Santa.
Artesanato: trabalhos em pedra-sabão, colchas, bordados, e trabalhos em cerâmica.

Região Centro-Oeste
Danças: tapiocas, congada, reisado, folia de reis, cururu e tambor.
Festas tradicionais: carvalhada, tourada, festas juninas.
Lendas: pé-de-garrafa, Lobisomem, Saci-Pererê, Ramãozinho.

Região Nordeste
Danças: frevo, bumba-meu-boi, maracatu, baião, capoeira, caboclinhos, bambolê, congada, carvalhada e cirandas.
Festas: Senhor do Bonfim, Nossa Senhora da Conceição, Iemanjá, na Bahia; Missa do Vaqueiro, Paixão de Cristo, em Pernambuco; romarias - destaca-se a de Juazeiro do Norte, no Ceará.

Região Norte
 Danças: marujada, carimbó, boi-bumbá, ciranda.
Festas: Círio de Nazaré (Belém), indígenas.
Artesanato: cerâmica marajoara, máscaras indígenas, artigos feitos em palha.
Lenda: Sumaré, Iara, Curupira, da Vitória-régia, Mandioca, Uirapuru.

                           

Principais manifestações folclóricas: 

  • BUMBA-MEU-BOI - Auto ou drama pastoril que por tradição é representado durante o período natalino, como sobrevivência das festividades cristãs medievais, em que o culto do boi se fazia em homenagem ao nascimento de Cristo. De tradição luso-ibérica do século XVI, nasceu dos escravos e pessoas agregadas aos engenhos e fazendas. 
  •  PASTORIL - Festa de origem portuguesa, onde "pastoras" vestidas de azul e encarnado, se apresentam diante do presépio em atitude de louvor ao Menino Jesus. Representado durante o Natal. 

  •  REISADO - De origem ibérica, é caracterizada por um grupo de pessoas que se reúne para cantar e louvar o nascimento de Cristo. Os praticantes personificam a história dos gladiadores romanos, dos três reis magos e a perseguição aos cristãos. A época principal de exibição são as festividades natalinas, sobretudo no período dos Santos Reis, e o local é de preferência diante de uma lapinha ou presépio. O enredo mais autêntico é registrado em Juazeiro do Norte. 
  •  CANINHA VERDE - Dança-cordão de origem portuguesa, introduzida no Brasil durante o ciclo da cana-de-açúcar. Apresenta também elementos de outros folguedos, tais como: casamento matuto (quadrilha junina), mestres e a formação de cordões (pastoril). 
  •  DANÇA DO COCO - Surgiu nos engenhos de açúcar, entre os negros existentes no Ceará. Nasceu da cantiga de trabalho, ritmada pela batida das pedras quebrando os frutos, transformando-se, posteriormente, em dança, surgindo uma variedade de temas e formas de coco (coco de praia, do qual participa apenas o elemento masculino, e o coco do sertão, dançando aos pares, homens e mulheres). Dançado em roda, numa forma rítmica altamente contagiante e sensual. 
  •  MANEIRO PAU - Surgiu na região do Cariri na época do cangaço. Caracteriza-se por uma dança cujo entrechoque dos cacetes e o coro dos dançarinos produzem a musicalidade e a percussão necessárias. No Crato, o grupo de Maneiro Pau associado à Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto realiza a dança com características dramáticas. É representado nos sítios, subúrbios e pés-de-serra do Crato e cidades vizinhas por ocasião de comemorações diversas. 
  •  FOLIA DE REIS - Originalmente, festa popular dedicada aos Três Reis Magos em sua visita ao Deus Menino. É caracterizada por um grupo de pessoas que visitam amigos ou conhecidos, a partir do dia 2 de janeiro ou nas vésperas dos Reis (5/1). Nas visitas eles cantam e dançam versos alusivos à data, ao som de instrumentos e solicitam alimentos e dinheiro. É tradicional utilizar a arrecadação para a ceia no dia de Nossa Senhora das Candeias (2 de fevereiro). A visita noturna tem mais graça quando se torna uma surpresa. 
  •  TORÉM - Dança indígena originária dos descendentes dos índios Tremembé, nativos do povoado de Almofala, no distrito de Itarema, o Torém surgiu por volta do século XVIII no Ceará. É simples e imitativa da fauna local, tendo como ponto alto o momento em que é servido o "mocororó", uma bebida fermentada do caju, bastante forte. O espetáculo é de grande plasticidade.
  •  DANÇA DE SÃO GONÇALO - Como parte integrante da bagagem cultural do colonizador lusitano, a dança que integrava o culto a São Gonçalo do Amarante, bastante popular em Portugal, foi introduzida no Brasil, sendo, talvez, um dos ritmos mais difundidos do catolicismo rural brasileiro. No município de São Gonçalo do Amarante a dança é realizada durante a festa do santo padroeiro e apresentada em nove jornadas, num ambiente de muita fé e animação. São Gonçalo é o protetor dos violeiros e das donzelas casamenteiras. 

  •  MARACATU - De origem africana, consiste num desfile de reis. Apresenta-se em forma de cortejo carnavalesco que baila ao som de instrumentos de percussão, acompanhando uma mulher que na extremidade de um bastão conduz uma bonequinha ricamente enfeitada - a calunga. A dança se dá em passos lentos e cadenciados.
 Fonte: http://www.velhosamigos.com.br/index_nova.html



















Proxima Postagem 24/04 Conversa vai, conversa vem, e voltamos na relação Escola-museu

terça-feira, 10 de abril de 2012

FOLCLORE parte 1

  Maracatu: uma das mais proeminentes manifestações do folclore brasileiro.

   O folclore foi um termo criado por estudiosos interessados em pesquisar e analisar as manifestações culturais de origem popular. Cunhada especificamente no século XIX, essa palavra advém da junção feita entre duas expressões da língua inglesa: “folk”, que significa povo e “lore” que faz referência à ideia de conhecimento. Desse modo, a designação mais ampla de folclore envolve tudo aquilo que é tomado como sendo pertencente ao “conhecimento do povo”.

É importante notar que o interesse pelo conhecimento do povo não tem a sua origem calcada na ação de pessoas oriundas das próprias classes populares. A partir do século XVIII, o grande volume de transformações ocasionadas pela Revolução Industrial motivou uma volta à natureza, ao campo e, consequentemente, à população que pertencia a esse espaço. Em linhas gerais, podemos ver que o nascimento do folclore se liga a uma oposição ao processo de padronização advindo da sociedade industrial.

Com o passar do tempo, a formulação dos estudos folclóricos determinou o desenvolvimento de pesquisas relacionadas às crenças, cerimônias, costumes, jogos, festas, mitos e provérbios ligados a uma produção anônima, tradicional e, ao mesmo tempo, reconhecida por uma coletividade. Sem dúvida, não podemos deixar de salientar que o gosto pelo folclore foi responsável por importantes ações que ampliaram os estudos de natureza cultural em diversas partes do mundo.

Entretanto, ao longo do tempo, vemos que a definição sobre aquilo que deveria ser considerado folclórico se transformou bastante. Atualmente, o folclore não mais representa um círculo fechado que privilegia as manifestações culturais provenientes das camadas populares e afastadas da produção cultural urbana. Ao longo do século XX, novos interessados pela temática cultural conseguiram apontar outras importantes significações e usos para o folclore.

Atualmente, se aceita a produção artística de autores específicos, não mais privilegiando apenas a produção de natureza anônima. Ao mesmo tempo, a distinção entre popular e erudito é quebrada em favor de uma produção folclórica oriunda da leitura e a influência realizada por dados capturados da erudição. Mais do que isso, o folclore hoje também abandona os sentidos estáticos que a tradição antes conferia às suas manifestações, aceitando a mudança e a inovação como situações de importante validade.

Por Rainer Sousa
 Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Proxima Postagem: 10/04 Folclore parte 2 link (http://lauraartes.blogspot.com.br/2012/04/folclore-parte-2.html)

terça-feira, 3 de abril de 2012

ARTESANATO


 O tema de hoje é o artesanato: 

 O artesanato é uma técnica manual utilizada para produzir objetos feitos a partir de matéria-prima natural. Normalmente, os artesanatos são fabricados por famílias, dentro de sua própria casa ou em uma pequena oficina. Tal técnica é praticada desde o período antigo, denominado Neolítico, quando poliam pedras para fabricar armas e objetos de caça e pesca, cerâmica para guardar alimentos e tecelagem para fabricar redes, roupas e colchas.
   A partir da Revolução Industrial, que iniciou na Inglaterra, o artesanato foi fortemente desvalorizado, deixou de ser tão importante, já que neste período capitalista o trabalho foi dividido colocando determinadas pessoas para realizarem funções específicas, essas deixaram de participar de todo o processo de fabricação. Além disso, os artesãos eram submetidos à péssimas condições de trabalho e baixa remuneração. Este processo de divisão de trabalho recebeu o nome de linha de montagem.
   Hoje, o artesanato voltou a ter prestígio e importância. Continua a buscar elementos naturais para desenvolver suas peças originadas do barro, couro, pedra, folhas e ramos secos entre outros. Em todas as regiões é possível encontrar artesanatos diversificados originados a partir da natureza típica do local e de técnicas específicas.
    O artesanato é reconhecido em áreas como a de bijuterias, bordados, cerâmica, vidro, gesso, mosaicos, pinturas, velas, sabonetes, saches, caixas variadas, reciclagem, patchwork, metais, brinquedos, arranjos, apliques, além de várias técnicas distintas utilizadas para a fabricação de peças. 

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola








Proxima Postagem: dia 03/04 - FOLCLORE parte 1





















terça-feira, 27 de março de 2012

VALOR DOS BENS CULTURAIS

 Ola pessoal,

  Estou colocando hoje um texto sobre o valor dos bens culturais. Os textos que do blog podem parecer repetitivos porem o que tento fazer ao coloca-los é explorar ao maximo os assuntos a que eles proproem e que estejam de acordo com o tema do blog assim eles podem (os textos) mostrar o que cada autor pensa sobre o assunto, podem se complementar e trazer novas maneira de se pensar um tema. Espero que gostem...
   
Opinião

Valor dos bens culturais

   Quando um país se afirma no estágio de desenvolvimento notório, o espírito de solidariedade deve unir e nortear seus governantes e cidadãos, tendo como base que o estímulo e a preservação dos valores culturais, sob as mais diversas manifestações, corre substancialmente em paralelo à sobrevivência de uma identidade nacional forte e definida.

Jamais se pode subestimar as ações culturais como fonte geradora de meios de sobrevivência e desenvolvimento. Mesmo os resultados imediatos advindos desse exercício podem promover a circulação de dinheiro, através da criação de atividades remuneradas. Considere-se que as receitas minguadas oriundas da performances cotidianas de artistas populares em logradouros públicos contribuem para o suprimento das necessidades básicas de vários segmentos menos favorecidos da população.

Um bom exemplo vem da Argentina. Ainda em meio às crises atravessadas, conserva o apreço que um povo dito civilizado deve manter em relação a seus valores culturais, os quais, mesmo em períodos de turbulência econômica, não devem ser tratados como itens supérfluos, ou notoriamente secundários, na escala de priorizações dos governos e da sociedade. Embora tenham sido recentemente registrados, entre os argentinos, recordes históricos de desemprego e proletarização, ao ponto de originar uma inusitada onda de assaltos na até então pacífica cidade de Buenos Aires, um hábito popular, contudo, não foi afetado. Conforme atestam as pesquisas realizadas, o consumo de bens culturais, que sempre foi uma das mais tradicionais características de sua população, manteve-se ao largo das adversidades.

Apesar da sensível redução de anteriores hábitos de consumo na Argentina, a contenção das despesas destinadas à aquisição de informações, assim como às promoções artísticas e culturais, foi bem menor do que aquela observada quanto aos gastos com alimentação e vestuário, mantendo-se a respeito desses dois últimos itens apenas as despesas consideradas dentro dos limites para uma razoável qualidade de vida. Tornou-se óbvio que o provimento das necessidades do intelecto ativo, pelos bens culturais, não deveria ser subestimado para priorizar dispêndios com modismos passageiros ou excessos gastronômicos.

Os governos têm compreendido essa realidade determinada pelo progresso material e investem recursos orçamentários na difusão e multiplicação de bens e equipamentos culturais. No entanto, esse esforço ainda é insuficiente. No Brasil, pelo que se tem observado ao longo de décadas, os primeiros itens a serem sacrificados em tempos de crise são, exatamente, os relacionados à cultura. Em várias épocas, foram registradas declarações explícitas de autoridades monetárias sobre uma suposta inferioridade dos valores da cultura diante de economia periclitante ou, até mesmo, o que é mais deplorável, em fases de estabilidade.

  O espírito mercantilista que domina a concepção de alguns governantes e tecnocratas não se dá conta de que muitos problemas melhor se resolvem em outras áreas como o da sensibilidade humana. Segundo o sociólogo argentino Hugo Lewin, "no momento em que uma crise ameaça destruir os valores de sua sociedade, as pessoas buscam suas raízes e uma razão de ser na cultura". Em outras palavras, a cultura atua no impedimento e na prevenção de diversos tipos de revezes, elevando a estima de um povo em relação a si próprio e ajudando a alicerçar um desenvolvimento consciente, na maior amplitude de tal conceito.



 













Imagens pegas da internet 

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