Aproveito (...) para partilhar parte da mensagem
que recebi da Zilá Regina Kolling, do Rio Grande do Sul (Pedagoga,
ex-coordenadora do Museu Arqueológico do RS – MARSUL, em Taquara).
Depois de problematizar em seu email o fato de as pessoas ainda acharem
que Museu é para ser apenas “olhado” durante as visitas, Zilá, que
trabalha atualmente em duas escolas, traz à tona as aproximações e
distanciamentos entre as propostas museais e escolares, quando observa:
“(...)
As vezes olho as crianças pequenas ou os adolescentes ocupados em
alguma atividade que os interesse e penso.... Quando sairemos da escola
compartimentalizada? Esclareço que sou defensora da intervenção, do diálogo, da construção da aprendizagem... Porém, acredito que algumas vezes devemos desafiá-los, levando-os a passear, a olhar com leveza e vontade ao redor, seja na rua, na floresta, no museu, e conceder-lhes um tempo de assimilação e acomodação que lhes é de direito.
Em um momento adiante, não necessariamente, no outro dia, podemos
estimular as conexões, as construções sistematizadas. Ainda que troquem a
todo momento...sempre afirmava sua forma de educar...não
existia uma escola totalmente separada de tudo... a escola pode fazer o
papel de museu e vice-versa... não querendo realizar distorções, mas com
uma boa mediação se aprende em muitos lugares... (...)”
Sem
dúvida é assunto infinito e sem resposta única. IMPORTANTÍSSIMO
levarmos as crianças e jovens aos museus - mas sem esquecer que museu e
escola, embora sejam ambos espaços educativos, são diferentes, não é
mesmo??
Link sobre a visita do programa Cocoricó no museu do Ipiranga em Sao Paulo Curta musical Cocorico no museu
Proxima postagem 01/05 PRESERVAR É VIVER TRES VEZES
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