O texto de hoje é sobre a importancia de catalogar, inventariar objetos e parte de um assunto especifico (regiao do Rio de Janeiro) que ao mesmo tempo é geral (desvorização e falta de catalogação dos arquivos). Antes de começa-lo sempre é importante mostrar o significado de algumas palavras para se entender / compreender o assunto. Ambas as palavras estao no sentido ligado ao patrimonio; vamos lá?
Obs: Ele foi editado pois algumas
Obs: Ele foi editado pois algumas
Inventario:
[Figurado]
Inscrever ou mencionar pormenorizadamente, ou seja, nos minimos detalhes.
Catalogação: derivação fem. sing. de
catalogar
1.
Inscrever em catálogo.
2.
Agrupar e classificar elementos.
=
INVENTARIAR
3.
Qualificar.
=
ETIQUETAR, ROTULAR
Tombamento: Fazer o tombo (de terras); verificar as demarcações; arrolar, registrar.
RJ – Inventário de arte sacra vira museu na Baixada
Para proteger o acervo de arte sacra do Rio, o Instituto Estadual do
Patrimônio Cultural (Inepac) saiu a campo para levantar os bens móveis
guardados em igrejas do estado. Iniciado em 2008, o trabalho já rendeu
dois volumes de um inventário que só deverá terminar em 2014 e, até o
momento, conta com mais de dez mil peças catalogadas. Tem imagens de
Nossa Senhora, santos protetores, querubins, retábulos e pias batismais,
entre outros objetos que, uma vez listados, poderão ser mais facilmente
preservados. Mostrar à população parte dessas relíquias também é uma
meta que deverá ser alcançada, em 2013, pela Diocese de Nova Iguaçu.
Motivada pelo levantamento, ela espera abrir o primeiro Museu de Arte
Sacra da Baixada Fluminense.
Historiador e responsável pelo Arquivo Histórico da Cúria de Nova
Iguaçu, Antonio Lacerda de Meneses diz que a instituição tem a maior
fonte documental da Baixada, com originais datados de 1640.(...)
- Fala-se muito do barroco de Minas e da Bahia, mas a Baixada tem rica produção de imagens.
- Fala-se muito do barroco de Minas e da Bahia, mas a Baixada tem rica produção de imagens.
Região tem igrejas tombadas pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural)
Cidades como Angra, Paraty e Rio já têm museus do tipo, mas o historiador acha que há pouca divulgação do acervo.
Os dois primeiros volumes do inventário do Inepac abrangem a Baixada Litorânea e o Norte e Noroeste fluminenses. Atualmente, os pesquisadores atuam na Região Serrana, no Médio Paraíba e no Centro-Sul do estado. Embora Nova Iguaçu já esteja colaborando com o Inepac, as regiões de Baixada, Costa Verde, Niterói e São Gonçalo só serão visitadas no ano que vem. Já o Rio ficará para 2014.
Paulo Vidal, diretor-geral do Inepac, diz que o inventário não é um
trabalho apenas para quem gosta de arte, mas fundamental para o futuro
dos acervos.
- Temos que despertar o sentimento de pertencimento, mostrar à
população o que significa aquilo que, para ela, era só uma estátua –
conta Paulo, que também pretende chamar atenção para peças que
desapareceram de igrejas nos últimos anos. – Há um arquivo com cerca de
cem peças desaparecidas. Esse é um trabalho de formiguinha. O inventário
é um trabalho de salvamento. Fazemos pesquisa de campo, localizamos a
peça, identificamos e analisamos as condições do material.
Começar o trabalho pelo interior não foi por acaso. Segundo o Inepac,
havia uma “sangria” maior nesta região, por falta controle dos bens.
- Algumas cidades não têm noção da importância histórica. (...)
Para controlar melhor o acervo, o Inepac criou endereços na internet, abertos à consulta popular: www.artesacrfluminense.rj.gov.br e www.bcp.rj.gov.br. Por Ediane Merola – Agência O Globo
fonte: http://www.defender.org.br/rj-inventario-de-arte-sacra-vira-museu-na-baixada/
fonte: http://www.defender.org.br/rj-inventario-de-arte-sacra-vira-museu-na-baixada/
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