Exposição de Arte Portugesa, Londres, 1955-1956
Se quem faz, faz para o produto ser mostrado, mostrar onde? Quais são os lugares? Em que espaços se vêem Arte?
Os lugares e os espaços são vários, porque a Arte cabe em todo lugar.
Herança do século 19 e 20, ainda há os salões com premiações. As Galerias e os Museus de Arte com seus curadores.
Há os espaços públicos. Há as ruas. Radha Abramo nos historia uma de suas experiências relatando que “no final dos anos 70, organizei a primeira exposição a céu aberto, na ocasião da inauguração da Praça da Sé, em São Paulo. Foram 17 obras, expostas ao público. Se a crítica não gostou ao que conhecemos como Projeto Arte no Metrô, o qual ainda não foi totalmente concluído. Ainda temos obras para colocar nas estações”...
Vemos assim que no Brasil iniciativas estão sendo tomadas. Falta talvez vencermos nossa timidez e seguir este exemplo de levar a arte para os espaços. Isto ajudaria aos novos artistas e educaria o povo a conviver com a arte.
Falta o artista vencer seus próprios limites, o poder público incentivar mais, haver a coletivização de ações em prol de um mundo, um Brasil mais voltado para a Arte. Porque a Arte sensibiliza e vai mais longe. Ela levanta questionamentos e se assim é a Arte politiza, transforma, desperta conscientização.
Terminamos dizendo que Nelson Screnci salienta que “... ainda há muito espaço no Brasil para quem quer criar. É um país em permanente construção, com muitas paredes brancas e vazias a serem preenchidos... Quem quer fazer faz, com autodeterminação e independência: inventa espaços, defende suas idéias, conquista um público e remove montanhas”.
Portanto, o Brasil, o público, espera que você artista mostre suas habilidade e competências. Queremos ver você mostrando sua Arte. Quanto a você, poder público, secretários de cultura, queremos ver mais ações, promoções de eventos, iniciativas (e menos desculpas dizendo que as verbas não são suficientes). Quanto a você, empresários, gostaríamos de vê-los fazendo parcerias com o poder público ou incentivando algum artista ou escola de arte e ateliês. Pois, afinal Arte também pertence ao mundo dos negócios e é sinal de inteligência.
Educando o povo, influenciando o imaginário através da arte e incentivando a cultura é que o país cresce e se modifica para melhor. Forma-se assim a Cidadania e reforça a sua soberania.
Tomemos nossas atitudes acreditando em nosso país e creditando em quem pode fazer mais por ele despertando e sensibilizando consciências.
Fonte original: http://www.barbacenaonline.com.br
Os lugares e os espaços são vários, porque a Arte cabe em todo lugar.
Herança do século 19 e 20, ainda há os salões com premiações. As Galerias e os Museus de Arte com seus curadores.
Há os espaços públicos. Há as ruas. Radha Abramo nos historia uma de suas experiências relatando que “no final dos anos 70, organizei a primeira exposição a céu aberto, na ocasião da inauguração da Praça da Sé, em São Paulo. Foram 17 obras, expostas ao público. Se a crítica não gostou ao que conhecemos como Projeto Arte no Metrô, o qual ainda não foi totalmente concluído. Ainda temos obras para colocar nas estações”...
Vemos assim que no Brasil iniciativas estão sendo tomadas. Falta talvez vencermos nossa timidez e seguir este exemplo de levar a arte para os espaços. Isto ajudaria aos novos artistas e educaria o povo a conviver com a arte.
Falta o artista vencer seus próprios limites, o poder público incentivar mais, haver a coletivização de ações em prol de um mundo, um Brasil mais voltado para a Arte. Porque a Arte sensibiliza e vai mais longe. Ela levanta questionamentos e se assim é a Arte politiza, transforma, desperta conscientização.
Terminamos dizendo que Nelson Screnci salienta que “... ainda há muito espaço no Brasil para quem quer criar. É um país em permanente construção, com muitas paredes brancas e vazias a serem preenchidos... Quem quer fazer faz, com autodeterminação e independência: inventa espaços, defende suas idéias, conquista um público e remove montanhas”.
Portanto, o Brasil, o público, espera que você artista mostre suas habilidade e competências. Queremos ver você mostrando sua Arte. Quanto a você, poder público, secretários de cultura, queremos ver mais ações, promoções de eventos, iniciativas (e menos desculpas dizendo que as verbas não são suficientes). Quanto a você, empresários, gostaríamos de vê-los fazendo parcerias com o poder público ou incentivando algum artista ou escola de arte e ateliês. Pois, afinal Arte também pertence ao mundo dos negócios e é sinal de inteligência.
Educando o povo, influenciando o imaginário através da arte e incentivando a cultura é que o país cresce e se modifica para melhor. Forma-se assim a Cidadania e reforça a sua soberania.
Tomemos nossas atitudes acreditando em nosso país e creditando em quem pode fazer mais por ele despertando e sensibilizando consciências.
Fonte original: http://www.barbacenaonline.com.br
REFERÊNCIAS:
1) BAIERZ, Silvana. Radha Abramo—um paralelo entre arte e crítica. In. Consulte Arte e Decoração. Ano XIII. 2004. Ed. Nº 34.
2) SCRENCI, Nelson. Jovens Artistas, Novos Espaços. In. Consulte Arte e Decoração. Ano III. 2004. Ed. Nº 34.
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(...) não existe talento; existe somente uma coisa: compromisso. Nós
todos temos criatividade. A chave para expressá-la é aprender a
definir o que é que você quer perseguir e criar um compromisso com essa
idéia. Então você vai encontrar as ferramentas que você precisa. Você
vai ter a paciência para trabalhar com todos os erros , as coisas que
não parecem boas, e você vai manter a perseverança até que aconteça do
jeito que você quer, ou de uma forma ainda mais maravilhosa do que
tinha imaginado.Por David Paladin Chethlahe
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