Técnicas da Arte Moderna
Ao contrário da arte tradicional, em que a habilidade, a técnica e a forma são o mais importante, dentro da arte moderna a mensagem, o significado e a inovação são o mais importante, nem sempre traduzido numa forma própria
Apropriação é quando um artista, ao invés de criar um conceito ou imagem original, simplesmente se apropria de um conceito já existente. Por exemplo, um filme de faroeste, que utiliza-se de conceitos fartamente conhecidos (O caubói solitário, o deserto, etc) ao invés de criar conceitos desconhecidos ou quando alguém faz uma sátira a um filme já existente(exemplo, filmes como Todo Mundo em Pânico).
Dentro da arte moderna, a apropriação teve início com Marcel Duchamp, que colocou um bigode dentro de um postal da Mona Lisa. Ele não criou uma imagem, simplesmente se valeu da fama e do valor estético de uma imagem já existente – se você não conhece a Mona Lisa, ela não tem valor. Picasso e Salvador Dali também produziriam homenagens a quadros conhecidos. A chamada arte pop também se utilizaria dela, só que com elementos da cultura de massa – personagens de HQs, filmes e embalagens de produtos de supermercado (Vide a obra de Andy Warhol e Roy Liechenstein).
A base da apropriação está em não só saber criar uma imagem diferente, mas em saber utilizar o valor já existente de uma imagem já existente. Pode ser uma sátira, uma homenagem, mas sempre usando uma imagem já existente.
A criação de softwares de tratamento de imagens permitiu que a apropriação fosse levada a extremos e de uma certa forma até vulgarizada.
Fonte do Texto: site Arte + Educação
Fonte do Texto: site Arte + Educação
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