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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O FAZER ARTISTICO – Artistas, Críticos e Lugares (parte 1))

 
 
                      O inicio de todas as artes: "Arte Rupestre" na Gruta de Altamira

O ser humano desde que tomou ‘consciência de seu Ser’ sentiu necessidade, de muito mais do que seus instintos exigiam (fome, sede, abrigo, proteção), da Arte. Com isto surgiu a figura do artista, que ao longo da história assumiu diversos estados.


Nos primórdios foi aquele que, em cavernas, conseguia fazer fluir a caça. Depois era aquele que conseguia se comunicar com o mundo dos espíritos (surgia neste momento a figura do sacerdote).


Tornou-se artífice em busca do belo no mundo helênico e romano para logo depois ser o artesão da Paixão de Cristo nos Mosteiros e Catedrais.


Na Renascença, quando ousadamente, enquanto mestre, sagrou seu nome em suas obras. A assinatura do artista virou marca, virou etiqueta. E ele tornou-se protegido e financiado por algum mecenas (Nobre ou Clérigo).


As Revoluções Burguesas também alterariam o estado do artista. Agora sem a proteção da Igreja e da Nobreza, o artista se viu em dificuldades. Foi quando, então, no Século 19, na Europa surgiram os Salões cuja finalidade era proteger as Artes Plásticas e promover os recém artistas a fazer nome, a conquistar mercado e a ter o aval do especialista em arte – o Crítico de Arte.


Desta forma, na Contemporaneidade, o mundo da Arte se faz. Ou seja, o Artista, aquele que produz o objeto; o que tem um discurso sobre o produto, o Crítico de Arte; e os lugares onde o objeto é mostrado ao público, que são os salões, museus, galerias e exposições.

Proximas Postagens: A – O Artista Hoje (no Brasil)
                                      B – O Crítico de Arte
                                      C – Os Lugares (Espaço) da Arte